Segunda-feira, 03 de agosto – RESUMO DO DIA

Boa noite. Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.

N  O  T  Í  C  I  A  S 


DESTAQUE G1

Esta edição contém informações e fotos da CNN,Agência Senado , Estadão e G1

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Após TSE abrir inquérito sobre ameaças às eleições, Bolsonaro volta a fazer ataques ao ministro Barroso

TSE decidiu por unanimidade fazer investigação administrativa sobre manifestações contra a legitimidade das eleições. O tribunal também pediu para o STF incluir Bolsonaro no inquérito das fake news, por disseminação de informações falsas contra as urnas.

Em conversa nesta terça-feira (3) com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer diversos ataques ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Nesta segunda (2), Barroso teve apoio unânime de todos os ministros da Corte.

Também na segunda, o TSE abriu, por unanimidade, um inquérito administrativo sobre ataques à legitimidade das eleições.

O plenário do TSE também aprovou, com votação unânime, um pedido ao STF para que Bolsonaro seja investigado no inquérito que apura a disseminação de fake news.

Em resposta à decisão sobre os inquéritos, o presidente Bolsonaro voltou a ameaçar a realização de eleições no ano que vem, caso a sua vontade não prevaleça e o processo de votação não mude. E disse que não aceitará o que chamou de intimidações.

“Não será admitido eleições…Não serão admitidas eleições duvidosas ano que vem. O Brasil vai ter eleição ano que vem. Eleições limpas, democráticas. Quem votar, vai assumir 23”, disse Bolsonaro.

“Dizer mais, encerrando. O Brasil mudou. Jurei dar minha vida pela pátria. Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de criticar, de ouvir e atender acima de tudo a vontade popular”, continuou o presidente.

TSE decide abrir inquérito para investigar ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral
TSE decide abrir inquérito para investigar ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral
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Também na segunda, o filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, Tomás Covas, comentou uma declaração de Bolsonaro sobre seu pai.

A apoiadores, horas antes, Bolsonaro se referiu a Bruno como “o outro, que morreu”.

“O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã”, disse Bolsonaro, repetindo críticas sobre as medidas restritivas para conter a Covid. Bruno Covas morreu em maio, vítima de câncer.

A coluna da jornalista Monica Bergamo, da “Folha de S. Paulo”, publicou a resposta de Tomás:

“Lamento a fala dita hoje pelo incompetente e negacionista presidente Bolsonaro. Em uma fala covarde hoje durante a tarde, ele atacou quem não está mais aqui conosco, não dando o direito de resposta ao meu pai. Além disso, cumprimos com todos os protocolos no estádio do Maracanã, utilizando a máscara e sentando apenas nas cadeiras permitidas”, disse o filho do ex-prefeito à colunista.

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DESTAQUE – Coluna do Estadão

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Barroso abandona tática da defesa e vai ao ataque

O discurso de Luís Roberto Barroso na abertura dos trabalhos do TSE tocou em pontos considerados fundamentais por quem está atento na busca de uma maneira eficaz de combater as narrativas de Jair Bolsonaro. O ministro busca inverter a lógica da empreitada bolsonarista, que atribui risco de fraude ao atual modelo eletrônico de votação: Barroso tenta virar o jogo ao insistir na vulnerabilidade do sistema impresso/manual, que, segundo ele, favorece a compra de votos, o “coronelismo” e as “milícias” (palavra amarga para os fãs do presidente).

Papo… Segundo um especialista em marketing político, a mensagem dos adversários do presidente e, portanto, dos defensores da urna eletrônica, deve ser algo direto, na linha: Jair Bolsonaro quer acabar com o voto secreto no País.

…reto. Mesmo sem citar nomes, foi mais ou menos o que Barroso fez, seja na nota assinada por vários ex-presidentes do TSE, seja em seu pronunciamento.

Virando a chave. Insistir em jogar na defensiva, repetindo a história de que o voto eletrônico é “auditável”, é continuar atuando no campo da suspeição levantada, sem qualquer prova, por Bolsonaro.

Prática. O discurso do presidente do TSE ficou muitos tons acima do proferido horas antes por Luiz Fux, no Supremo. Barroso também demonstrou mais coragem e determinação do que Fux com a abertura do inquérito para investigar as ameaças às eleições.

Dark… Apesar de ter feito as mais esdrúxulas, imprecisas e vexaminosas previsões sobre a pandemia da covid-19, ainda no início de 2020, Osmar Terra (MDB-RS) segue ativo nas redes sociais, posando de “especialista” no assunto.

…side. Apelidado de “Osmar Trevas” após tanta bola fora e 550 mil mortes no País, o deputado embola dados, reinterpreta gráficos e continua desafiando o bom senso e a comunidade científica internacional.

De… Bia Kicis (PSL-DF), presidente da CCJ, postou no fim de semana em suas redes sociais vídeo com mensagem do argentino Carlos Pampillón, acusado de ligação com grupos neonazistas na Argentina.

…novo. No mês passado, a deputada Bia Kicis se encontrou com a colega alemã Beatrix von Storch, do partido Alternativa para a Alemanha, sigla acusada de difundir ideias neonazistas.

Ficha. Pampillón é apontado como mentor e treinador de um grupo de skinheads que atacou nove pessoas em Mar Del Plata.

CLICK. Bia Kicis publicou nas redes vídeo com mensagem do líder de extrema-direita Carlos Pampillón, que defende o armamento dos argentinos contra o comunismo.

Debate urgente. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer debatem na próxima sexta-feira, 6, com Miguel Relvas, ex-primeiro-ministro de Portugal, temas caros à atual conjuntura mundial, como democracia, instabilidade política e modelos de governança.

Lá e cá. Temer é um dos defensores da adoção do semipresidencialismo no Brasil, modelo adotado em Portugal. O evento é organizado pelo RenovaBR, em parceria com o Comunitas e o
Insper.

Judiciário. Os ministros do Supremo Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes também participarão de uma das rodas de conversa. A transmissão será no YouTube, a partir das 14h.

PRONTO, FALEI!

Marcelo Ramos. FOTO: PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS

Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara dos Deputados (PL-AM): “A fala desrespeitosa de Bolsonaro ironizando Bruno Covas, que lutou pela vida com a dignidade dos fortes, mostra que ele é um ser humano ruim.”

DESTAQUE ESTADÃO – COM ELIANE CANTANHÊDE

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Basta!

Já investigado no STF, Bolsonaro vira alvo do TSE por fake news e ameaça à eleição. Sem falar na CPI…

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

Investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal, por acusação de interferência política na Polícia Federal e por suspeita de prevaricação diante de denúncias de corrupção na compra de vacinas, o presidente Jair Bolsonaro agora é alvo direto do Tribunal Superior Eleitoral, e não uma, mas duas vezes. Sem falar da CPI da Covid

As reações dos presidentes do Supremo, Luiz Fux, e do TSE, Luís Roberto Barroso, foram diferentes na forma, mas podem ser resumidas, ambas, com uma interjeição: “Basta!” Basta de ameaças de Bolsonaro a tudo, a todos e à democracia brasileira. Eles não falaram só por eles, mas pelas suas instituições e pela defesa da democracia, da República e da Federação.

Em duas decisões unânimes, o TSE abriu inquérito administrativo contra Bolsonaro por ameaças seguidas à realização das eleições e pediu ao Supremo a inclusão dele no inquérito das fake news. Como prova – essa, sim, real, verdadeira – o TSE anexou o link com o circo armado pelo presidente contra a urna eletrônica, sem uma, ou meia, ou um cisco de prova de fraude.

Num discurso contido, mas dando todos os recados a favor da democracia e contra as incontroláveis investidas do presidente da República, Fux disse que o Supremo está atento ao risco de obscurantismo e aos “ataques de inverdades” que, além de atingir “biografias individuais”, são ainda mais graves: “Corroem, sorrateiramente, os valores democráticos”.

Muito mais contundente, Barroso falou do “retrocesso democrático” em curso no mundo e citou uma lista de países, como Polônia, Hungria, Turquia, Rússia, Venezuela, Nicarágua e El Salvador. Sem citar diretamente o Brasil e pessoalmente Jair Bolsonaro, ele destacou que há uma “receita padrão” nesse rumo às trevas: populismo, extremismo, autoritarismo.

Como pano de fundo à forte e indignada reação do Judiciário, está a nova obsessão do presidente, depois de armas, cloroquina, combate ao isolamento social, às máscaras, às vacinas e ao ambiente: o ataque insano às urnas eletrônicas, sempre acompanhado de ameaças à realização das eleições de 2022.

Foi essa nova e crescente obsessão de Bolsonaro que acionou seus robôs de internet e levou seus seguidores irracionais às ruas do País no domingo passado, mas Luís Roberto Barroso preferiu usar seu discurso de reabertura do TSE para se dirigir “às pessoas de boa-fé”.

Foi a elas, que ouvem, leem, refletem e tiram suas conclusões com base na realidade e no bom senso, que o presidente do TSE disse, sem subterfúgios, o que acontecerá se o Brasil voltar atrás duas décadas para reimplantar o voto impresso, a título de “auditar” a urna eletrônica: “vamos alimentar o coronelismo, a milícia, aqueles que compram votos”.

Nesta segunda-feira, 2, Barroso assinou com o futuro e todos os ex-presidentes do TSE (18 ao todo) uma nota destacando que jamais foi comprovada uma única fraude da urna eletrônica, desde 1996. Já, com o voto impresso, havia uma avalanche de fraudes grosseiras, de soterrar qualquer democracia. E, hoje, o que seriam 150 milhões de votos de papel soltos por aí, pulando de mão em mão, ao sabor de quem paga mais?

Supremo e TSE mostraram seu limite. Falta o Congresso. A Câmara deve derrubar o voto impresso na quinta-feira e, no Senado, a CPI da Covid vai levantando histórias, personagens e erros gritantes de um governo em que o presidente é o maior aliado do coronavírus em todo o mundo, passível de ser enquadrado em “homicídio comissivo, por omissão”.

Além disso, o Brasil é todo ouvidos para saber, dos presidentes do Senado e da Câmara, de que lado eles estão. Não está se falando da divisão entre esquerda e direita, mas, sim, entre democracia e obscurantismo, realidade e negacionismo, bom senso e ignorância, cidadania alerta e cegueira cívica. Com a palavra, senador Rodrigo Pacheco e deputado Arthur Lira!

COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA

DESTAQUE – CNN

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Terça-feira, 3 de agosto de 2021

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, duas medidas contra o presidente Jair Bolsonaro após o chefe do Executivo federal disparar uma série de ataques ao sistema eleitoral e ameaçar a realização das eleições em 2022. Fontes consultadas pelo analista Caio Junqueira afirmam que a medida pode acarretar impugnação ao eventual registro e gerar inelegibilidade do presidente.

Sistema eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou duas medidas contra Jair Bolsonaro após ameaças ao sistema eleitoral. Uma portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral voltada para a instauração de um inquérito administrativo deve analisar se Bolsonaro cometeu os crimes de “abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea”. Além disso, há o pedido para incluir Bolsonaro no inquérito das fake news, que tramita sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mudanças na CPI

“Ciro, não retire a minha pasta. Você está sendo filmado.” Com — literalmente — esse bilhete, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) marcou lugar na comissão pedindo ao então integrante da CPI da Pandemia Ciro Nogueira (PP-PI) para não retirar os objetos dela e nem ocupar a cadeira que costumava sentar na comissão. Enquanto Ciro chegava a ficar dias sem aparecer na CPI, Eliziane era presença cativa, apesar de não ser integrante titular nem suplente. Escolhido ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira agora não é mais membro da CPI. Mas se manterá como jogador no time governista em articulações para reduzir os danos para o governo, nesta segunda temporada da comissão.

Casa Civil

O novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, terá uma posse isolada no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (4). Isso significa que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e do Trabalho, Onyx Lorenzoni, não assumirão seus cargos na mesma cerimônia. A ideia teve o aval do presidente Jair Bolsonaro, que quer dar demonstração de força do novo ministro, alçado ao cargo com a missão de fazer a interlocução política com outros poderes. Ciro inclusive pretende passar essa mensagem em seu discurso: de pacificação e estabilidade política e harmonia entre poderes.

Bolsa Família

O novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, uniu a ala política do governo e o Centrão para impor o Bolsa Família de R$ 400 a contragosto do que prega o ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem defendido que o valor não ultrapasse os R$ 300. Estão juntos na operação política o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; da Cidadania, João Roma; das Comunicações, Fabio Faria; da Secretaria de Governo, Flavia Arruda, além do presidente da Câmara, Arthur Lira. Todos defendem o novo Bolsa Família de R$ 400. Segundo fontes da Economia, o próprio Jair Bolsonaro também apoia o valor e delegou ao ministro a missão de impor à equipe econômica os R$ 400. A justificativa é a mesma: quanto maior o Bolsa-Família, maior a chance de reeleição.

Brasil nas Olimpíadas

A terça-feira foi positiva para os brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio. Martine Grael e Kahena Kunze são bicampeãs olímpicas. Nesta terça-feira, elas faturaram a medalha de ouro na classe 49erFX da vela nas Olimpíadas de 2020. Além disso, Alison dos Santos, grande revelação do atletismo brasileiro, conquistou a medalha de bronze na final dos 400m com barreiras em sua estreia nas Olimpíadas, ainda aos 21 anos, em uma jornada histórica no Japão onde correu, cantou, dançou e recolocou o país num pódio de prova individual de pista depois de 33 anos.

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