Quinta-feira, 29 de julho – RESUMO DO DIA

Boa noite. Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.

N  O  T  Í  C  I  A  S 


DESTAQUE G1

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Esta edição contém informações e fotos da CNN,Agência Senado e Estadão

Em depoimento à PF, Pazuello diz que foi avisado verbalmente por Bolsonaro sobre suspeitas na negociação da Covaxin

Ex-ministro da Saúde afirmou que, depois, avisou seu secretário-executivo, Élcio Franco, também verbalmente. Franco teria dito a Pazuello que não havia irregularidades


O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse em depoimento à Polícia Federal que foi alertado verbalmente pelo presidente Jair Bolsonaro sobre suspeitas de irregularidades na negociação da vacina indiana Covaxin.

Pazuello afirmou ainda que ele, como ministro, repassou as informações para seu secretário-executivo, Élcio Franco, também verbalmente.

À PF, Pazuello contou que Franco lhe disse que não havia irregularidades no negócio com a Covaxin.

As suspeitas de irregularidades na compra da vacina se tornaram públicas por meio dos irmãos Miranda: o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).

À imprensa e à CPI da Covid eles contaram que haviam identificado inconsistências na documentação da compra. Relataram também que contaram sobre as suspeitas para o presidente Jair Bolsonaro.

Um inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República investiga se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação. Ou seja, se ele deixou de dar o encaminhamento devido às denúncias.

Entre as suspeitas apresentadas pelos irmãos Miranda estão:

  • invoice (nota fiscal internacional) com previsão de pagamento adiantado de US$ 45 milhões, o que não era previsto no contrato
  • invoice com previsão de menos doses do que o previsto no contrato
  • invoice em nome de empresa com sede em Singapura, que não é citada no contrato
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Discurso de que ‘se eu perder houve fraude’ é de quem não aceita a democracia, diz Barroso

Ministro do STF e presidente do TSE participou da inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, voltou a defender nesta quinta-feira (29) que o sistema eleitoral brasileiro nunca foi alvo de fraude e disse que o discurso de que “se eu perder houve fraude” é de quem não aceita a democracia.

Barroso participou da inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre.

“O discurso de que ‘se eu perder houve fraude’ é um discurso quem não aceita a democracia”, disse Barroso.

“Em 2014, o candidato derrotado pediu auditoria e o próprio partido reconheceu que não houve fraude. Nunca se documentou fraude. No dia que se documentar, a Justiça Eleitoral vai apurar imediatamente. Ninguém tem paixão por urnas, mas sim por eleições livres e limpas”, afirmou o ministro.

Segundo Barroso, “uma fraude exigiria que muita gente no TSE se comprometesse, ia ser uma conspiração de muita gente”.

“Não há precedente e não há razão para se mexer no time que está ganhando. Não sou candidato a nada. Só quero preservar a democracia. Esse é o único compromisso meu e da Justiça Eleitoral”, disse o ministro.

Voto impresso

Sobre a possibilidade de voto impresso, Barroso voltou a dizer que este não é um mecanismo seguro de auditoria.

“Ele é menos seguro porque precisa ser transportado. Estamos falando de 150 milhões de votos. Há regiões com milícias, roubo de cargos. Transportar votos, armazenar votos. Isso é um filme de terror”, afirmou.

O ministro afirmou ainda que uma das características da democracia é “reconhecer que outro que pensa diferente de mim pode ganhar”.

“O sistema atual consagra a democracia e uma das características da democracia é reconhecer que outro que pensa diferente de mim pode ganhar”, completou.

DESTAQUE – CNN

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Quinta-feira, 29 de julho de 2021

A Controladoria-geral da União (CGU) não encontrou evidências de sobrepreço na compra da Covaxin, vacina indiana encomendada pelo Ministério da Saúde em fevereiro deste ano. A pasta, porém, diz suspeitar da postura da Precisa, representante brasileira do negócio, e irá investigá-la, segundo relato de fontes com conhecimento direto do caso.

Precisa

A Controladoria-geral da União (CGU) diz que iniciará uma investigação sobre a Precisa, representante brasileira da vacina Covaxin. O relatório sobre o caso que está sendo finalizado indicará que a empresa não ofereceu oficialmente ao governo as doses por US$ 10 para depois fechar contrato por US$ 15. A CGU reuniu provas que corroboram a versão apresentada por Emanuela Medrades, da Precisa, em depoimento à CPI da Pandemia. Ela disse na ocasião que se tratava apenas de uma expectativa e não uma oferta de fato.

Eleições de 2014

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promete revelar hoje as supostas “provas de fraude” na contagem de votos do segundo turno da eleição presidencial de 2014. De acordo com o presidente, a oscilação na liderança “por mais de 200 vezes” seria a evidência de que o sistema não é seguro. A CNN teve acesso à planilha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de votos computados entre 17h01 do dia 26 de outubro de 2014 até as 02h13 de 27 de outubro. De acordo com a evolução da contagem, Aécio sai na frente na apuração e há uma única mudança na liderança, às 19h32, quando Dilma assume a ponta e segue na frente até o final da apuração.

Filiação ao PP

Enquanto espera decisões do Congresso sobre voto impresso, reforma eleitoral e os desdobramentos da CPI da Pandemia, o presidente Jair Bolsonaro vai adiando a decisão sobre a qual partido se filiará se decidir disputar a reeleição em 2022. A confirmação do senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas (PP), à frente da Casa Civil deixou o presidente mais perto do PP – mesmo partido de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. Anteriormente, Bolsonaro disse querer uma legenda que possa controlar. “Tentei e estou tentando um partido que eu possa chamar de meu e possa, realmente, se for disputar a Presidência, ter o domínio do partido”, disse.

Selic

Pouco antes de a pandemia atingir o Brasil, a economia do país vivia um feito inédito: o Banco Central baixava a Selic, taxa básica de juros, para 4,25% pela primeira vez na história. O choque da pandemia, a partir daquele mês, levou a mais uma leva de cortes agressivos e a Selic chegou a uma temporada inimaginável nos 2%. Com choques de preços que fizeram a inflação subir e se espalhar rápido na pandemia, o Banco Central já voltou a subir a Selic no começo deste ano, e a taxa abandonou os 2% e foi para os 4,25% em que está hoje. E não vai parar por aí. Muitos já falam na Selic passando dos 7% ainda em 2021 e voltando para cima dos 8% em 2022.

Ginástica artística

A grande notícia da final do individual geral da ginástica artística feminina ocorre a partir das 7h50 desta quinta-feira. A ausência inesperada da favorita Simone Biles, anunciada na quarta (28), colocou a brasileira Rebeca Andrade como uma das principais concorrentes ao ouro da modalidade, que premia a melhor ginasta na disputa em quatro aparelhos (salto, solo, trave e barras assimétricas). Rebeca, 22, surpreendeu ao ficar apenas atrás de Biles nas eliminatórias, com uma pontuação total de 57.399.

ESTADÃO –– Coluna do Estadão

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Terceira dose da Coronavac embute narrativa eleitoral de Bolsonaro

Jair Bolsonaro não desiste: para além de objetivos científicos, o estudo sobre a eventual necessidade de aplicação da terceira dose, a título de “reforço”, em quem tomou a Coronavac embute a intenção de esvaziar o principal ativo até aqui de João Doria (PSDB) e criar narrativas eleitorais para uso do presidente em 2022. Foi por isso que, ciente das intenções de Bolsonaro, o governo de São Paulo se antecipou e anunciou, em 19 de julho, o início de uma nova campanha de vacinação contra a covid-19 no Estado. Na ocasião, o próprio Ministério da Saúde foi pego de surpresa, como mostrou a Coluna.

Dada… Agora, os dois lados correm contra o tempo. Conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), se o ministério determinar a necessidade da terceira dose para quem tomou a Coronavac, o Estado de São Paulo será obrigado a seguir a ordem federal.

…a largada. Por isso, segundo apurou a Coluna, o empenho federal, que tem Marcelo Queiroga à frente, está em criar condições para, na eventualidade da aplicação da terceira dose, iniciar a vacinação do “reforço” ainda neste ano.

Marco. O anúncio feito pelo Estado de São Paulo prevê o início da nova campanha só em janeiro do próximo ano, com a nova Butanvac. Foi em janeiro deste ano que Doria vacinou a primeira brasileira.

Olha só. O plano federal é usar outras vacinas, em especial as bancadas por Bolsonaro, na eventual campanha de reforço. Com isso, Bolsonaro quer criar uma narrativa eleitoral para 2022: a de que a Coronavac “falhou” e que ele é o principal responsável pela total imunização dos brasileiros.

Chegando… Ciro Nogueira está sendo orientado a seguir um script agora que despacha na Casa Civil. Primeiro, fará seu discurso de posse, depois se ambientará dentro do Planalto e, somente então, quebrará a famosa lei do silêncio.

…de leve. Nogueira sabe que pode errar em tudo, menos na articulação. Também há preocupação em não ganhar mais protagonismo do que o presidente Bolsonaro: quem fez isso se deu mal.

Pode isso… Nomeado como interventor da CBF após o afastamento de Rogério Caboclo da presidência, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), manteve, por meio de uma empresa, contrato com a entidade até julho deste ano no valor de R$ 60 mil por mês.

…Arnaldo? Durante sua gestão, Caboclo contratou a empresa Ombu Sports Consultoria, sob justificativa de “expertise no desenvolvimento de atividades esportivas necessárias ao fomento do futebol”.

No papel. Segundo documentos aos quais a Coluna teve acesso, a empresa está em nome de Bastos.

Ação! A Polícia Federal lança no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 29, uma equipe especial de inteligência, com 40 policiais, para focar em crime organizado, corrupção e tráfico.

CLICK. Somente depois de consultar a Igreja Católica a Polícia Federal decidiu usar a imagem do Cristo Redentor no lançamento de equipe especial de inteligência.

Dropou. Especialista em surfar as boas ondas das redes sociais, Eduardo Paes (PSD) tem gastado o dedo durante os Jogos de Tóquio. Até foto de tombo de skate o prefeito do Rio de Janeiro já publicou no Instagram.

SINAIS PARTICULARES.
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

ILUSTRAÇÃO: KLEBER SALES/ESTADÃO

PRONTO, FALEI!

Xico Graziano, agrônomo e ex-deputado federal: “Ataque à imagem dos produtores rurais do Brasil. Tereza Cristina deveria exigir reparação moral”sobre foto de caçador em “homenagem” a agricultores.

DESTAQUE DE HOJE -ESTADÃO

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CPI da Covid avalia pedir prisão de dono da Precisa e avançar investigação sobre compra de vacinas

Comissão define roteiro para retomada dos trabalhos, dia 3; afastamento de servidores também estão na pauta

BRASÍLIA – A CPI da Covid retoma os trabalhos no próximo dia 3 para avançar na investigação de um suposto esquema de corrupção na compra de vacinas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Em reunião na noite de quarta-feira, 28, a cúpula da CPI definiu um roteiro que abrange depoimentos, pedido de prisão e afastamento de servidores do Ministério da Saúde.

O depoimento de Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, estava inicialmente previsto para ocorrer antes do recesso parlamentar e foi adiado, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu o direito de o empresário ficar em silêncio na CPI. A presença dele na semana que vem é incerta – o depoimento está marcado para quarta-feira, 4. A comissão recebeu a informação que ele viajou para a Índia e avalia pedir a prisão preventiva de Maximiano.

Omar Aziz, Randolfe e Renan Calheiros
Omar Aziz (sentado), presidente da CPI da Covid; Randolfe Rodrigues, vice (esq.); e o relator Renan Calheiros Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

“Evadir-se do país quando tem uma investigação em curso é crime e nós não titubearemos em pedir a prisão preventiva”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em áudio enviado à imprensa na manhã desta quinta-feira, 29.

A Precisa Medicamento chegou a assinar um contrato com o Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin, um dos principais focos de investigação. Os senadores apontam indícios de superfaturamento e corrupção na negociação. 

Randolfe anunciou ainda que a comissão vai votar um requerimento para bloquear os bens da Precisa Medicamentos e da Global Gestão em Saúde, sócia da companhia, no valor do contrato assinado com o Ministério da Saúde, ou seja, R$ 1,6 bilhão. O contrato foi suspenso após a CPI iniciar a investigação. A fabricante da Covaxin, Bharat Biotech, anunciou no último dia 23 a rescisão do acordo com a Precisa.

O grupo majoritário da CPI decidiu que vai solicitar o afastamento da médica Mayra Pinheiro da Secretaria de Gestão em Trabalho do Ministério da Saúde. O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse ao Estadão que há maioria para o requerimento ser aprovado na semana que vem.

A cúpula do colegiado avalia que Mayra obstruiu as investigações ao, antes de depor, ensaiar as respostas de perguntas com senadores governistas da comissão. O caso foi revelado pelo site Intercept.

“É muito grave uma testemunha ou investigada dizer que vai passar perguntas para os juízes. Os senadores ali na CPI são juízes”, declarou Omar. A decisão de pedir o afastamento de Mayra foi tomada durante reunião virtual com senadores na noite de quarta-feira, 29.

Conhecida como “Capitã Cloroquina”, a secretária ganhou notoriedade por defender o tratamento precoce com uso de substâncias com ineficácia comprovada contra o coronavírus, como a cloroquina e a ivermectina. 

Depoimentos

Na próxima terça-feira, 3, será ouvido o reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador da associação Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah). Ele é apontado por ter intermediado informalmente a negociação de vacinas sem garantia de entregas. Na quinta-feira, 5, a CPI quer ouvir Túlio Silveira, advogado da Precisa. Após ter o prazo prorrogado, a CPI deve conduzir a apuração até o dia 5 de novembro.

Com informações de O Estado de S.Paulo

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