“Qazaq Bossa Nova”: O novo projeto musical revolucionário do Cazaquistão

Por Milton Atanazio

A nova voz da bossa nova: Polina Hanym traz sua musicalidade para o Cazaquistão

A Embaixada do Cazaquistão está divulgando o lançamento do projeto musical revolucionário de Polina Hanym, intitulado “Qazaq Bossa Nova”. Este álbum, lançado na capital do país, Astana, abarca interpretações inéditas de clássicos da música mundial, tais como “Garota de Ipanema”, “Insensatez” e “Corcovado”, agora traduzidos e cantadas pela primeira vez no idioma cazaque.

Polina Hanym, já conhecida tanto no Cazaquistão quanto internacionalmente por seus experimentos musicais de vanguarda, solidificou sua arte através de colaborações culturais com as embaixadas da França, Brasil, Portugal e EAU. Sua trajetória artística é marcada pela apreciação e integração da essência musical de diversas culturas. Seu trabalho mais recente, “Qazaq Bossa Nova”, é uma ousada reimaginação da icônica bossa nova, como se esta nascesse na contemporaneidade cazaque, com harmonias imprevisíveis, vozes envolventes e um ritmo pulsante.

A concepção deste single é um tributo ao meu afeto profundo pela bossa nova brasileira e pela língua cazaque. Foram dez anos de dedicação até sua realização, desde o momento em que me encantei pela bossa nova e interpretei ‘Garota de Ipanema’ pela primeira vez. As traduções poéticas do português para o cazaque são obra do ilustre poeta e tradutora Nargiz Makraeva. A arte da capa foi magnificamente concebida pelo artista brasileiro Rogério Pedro.

A prática de traduzir bossa nova para línguas estrangeiras é reconhecida globalmente. “Garota de Ipanema”, por exemplo, já foi traduzida para vários idiomas, como inglês, espanhol, italiano e francês, e é uma das canções mais ouvidas no mundo, ao lado de “Yesterday” dos Beatles. Contudo, sua adaptação para o cazaque é uma inovação sem precedentes.

“Meu objetivo primordial foi preservar a simbiose orgânica entre melodia, letra e significado. Aspirava traduzir essas músicas de um modo que não só ressoasse harmoniosamente na voz do artista, mas também revelasse uma beleza surpreendente do idioma cazaque aos ouvintes. Fiz tudo para aproximar as músicas com o público. Acho que tal intenção foi alcançada com sucesso, Diz a contora.

Rubem Antônio Correa Barbosa, Embaixador do Brasil no Cazaquistão, revelou seu chá sobre a apresentação: “Transportei-me em seguida para o Rio de Janeiro ao ouvir as primeiras notas do espetáculo de Polina Tyrina e sua banda no Walls Space, na noite de domingo , 3 de dezembro.

A apresentação marcou o lançamento do EP de bossa nova brasileira de Polina, realizado com uma conquista que poucos, não nascidos no Brasil, conseguiram alcançar.

Senti-me agradecido por estar no local e momento perfeito, em uma fria noite de Astana, juntamente com uma legião de entusiastas que se deleitaram com o magnífico espetáculo em um ambiente intimista.

Polina é a personificação da moda, e sua banda, em plena forma, ofereceu uma performance sublime.

Cada canção foi um deleite, mas ‘Mas que Nada’, de Jorge Ben Jor, especialmente agitou o público cazaque. Portanto, meus parabéns a Polina e votos de sucesso contínuo em sua carreira brilhante.”

O maxi-single “Qazaq Bossa Nova” já está disponível em todas as plataformas digitais, incluindo Apple Music, Spotify e outras: https://band.link/qazaqbossanova

Sobre a artista Nascida em Astana, Polina Hanym capturou em sua essência a rica tapeçaria cultural do Cazaquistão. Sua arte, uma fusão da alma das canções folclóricas cazaques com os ritmos da bossa nova brasileira, transformou-se numa expressão única. Uma mistura multicultural que une Oriente e Ocidente, suas experimentações e pesquisas incansáveis ​​compõem o retrato musical de Polina.

Sua música é um deleite estético, caracterizado por acordes complexos, instrumentação ao vivo, vocais suaves e letras profundas.

Iniciando sua jornada musical em um clube de admiradores de canções de bardos, Polina conquistou rapidamente o respeito dos profissionais da indústria musical. Em 2019, integrou a equipe de Konstantin Meladze no programa “The Voice”, e em 2021, representou o Cazaquistão no Festival Internacional Sharjah Heritage na EAU.

Seu álbum de 2019, “Français à la Kazakhe”, lançado com apoio da Embaixada da França, é uma fusão de canções folclóricas cazaques em francês, celebrando a união das culturas musicais de ambos os países.

Em 2020, com o apoio da embaixada dos EAU no Cazaquistão, lançou um videoclipe de uma canção tradicional árabe, acompanhado por instrumentos folclóricos cazaques.

Em 2022, estreou o videoclipe da canção “Mandal Dalooni”, em colaboração com o renomado músico iraquiano Azhar Kubba.

Através da música mundial, Polina busca seu próprio lugar e sonoridade.

Enriquecendo-se com o patrimônio musical global, as canções folclóricas cazaques na voz de Polina Hanym ganham nova vida. Seu videoclipe de “Кузімнің қарасы” (Kozimnin karasy), lançado em 2015, é um manifesto de amor à sua cidade natal.

Após anos de busca e experimentação, surge o retrato de uma nova Polina, que, por um lado, permanece a mesma garota com seu violão, mas por outro, tendo explorado o mundo ao seu redor, finalmente encontrou sua individualidade, pronta para fazer- la.

Polina Hanym, uma transformação artística que reflete a unicidade que o Cazaquistão lhe apresentou – ela permanece Polina, mas refletiu uma singularidade incomparável.

Saiba mais em:

Site: https://polinatyrina.com/

Facebook: https://www.facebook.com/polinahanym

Instagram: https://www.instagram.com/polinahanym

TikTok: https://www.tiktok.com/@polinahanym

YouTube: https://www.youtube.com/@polinatyrina

Com fotos da embaixada do Cazaquistão

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