13 de maio, quinta-feira – DESTAQUES DO DIA

Bom dia. Veja o que você precisa saber para começar o dia bem informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.

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n  o  t  í  c  i  a s 


CPI da Covid esquentou com o depoimento de Fabio Wajngarten. Hoje, a comissão ouve os executivos da Pfizer. Resultado de pesquisa Datafolha já preocupa aliados do governo e a cúpula do Palácio do Planalto. Réu do crime da mala pega 50 anos de prisão. Pesquisa mostra que as mulheres ainda ganham menos. E quem é Lucas Beat?

E MAIS uma novidade… O DESTAQUE DO ESTADÃO que mostra hoje “Entenda por que o orçamento secreto de Bolsonaro não é ‘emenda impositiva”

CPI da Covid

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do Planalto, depõe na CPI da Covid  — Foto: Eraldo Peres /A P Photo

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do Planalto, depõe na CPI da Covid — Foto: Eraldo Peres /A P Photo

Fabio Wajngarten passou o dia todo na CPI ontem, mas esse depoimento ainda vai render. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, encaminhou as declarações do ex-secretário de Comunicação do governo ao Ministério Público. O objetivo é investigar se Wajngarten mentiu e cometeu o crime de falso testemunho.

No depoimento, o ex-auxiliar de Bolsonaro se esquivou de perguntas, defendeu o presidente e elogiou o ex-ministro Pazuello. Veja como foi. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) comparou as declarações escorregadias de hoje às de uma entrevista na qual Wajngarten apontou “incompetência” do governo, disse que o ex-secretário estava mentindo na CPI e ameaçou várias vezes pedir a prisão dele. No fim, o envio do depoimento ao MPF foi a saída encontrada.

Bate-boca: no fim da tarde, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi até a CPI para defender Wajngarten e provocou tumulto ao xingar Renan Calheiros de “vagabundo” (veja no vídeo). Flávio não faz parte da CPI.

VÍDEO: Flavio Bolsonaro chama Renan Calheiros de 'vagabundo' e CPI é suspensa

VÍDEO: Flavio Bolsonaro chama Renan Calheiros de ‘vagabundo’ e CPI é suspensa – https://g1.globo.com/politica/video/video-flavio-bolsonaro-chama-renan-calheiros-de-vagabundo-e-cpi-e-suspensa-9510528.ghtml

Um ponto importante do depoimento foi a revelação de que o governo ignorou por dois meses uma carta em que a Pfizer ofereceu vacinas contra a Covid-19 ainda no ano passado. O colunista Valdo Cruz publicou o documento na íntegra (leia aqui). Para a oposição, é uma evidência clara de que o governo não priorizou a proteção dos brasileiros contra o coronavírus.

Hoje a CPI vai ouvir justamente os executivos da Pfizer. O G1 transmite ao vivo.

O Assunto analisa o depoimento de Wajngarten e o agito no dia da CPI da Covid. Ouça:

Datafolha

A pesquisa Datafolha divulgada ontem acendeu o sinal de alerta entre aliados do governo e até mesmo no Palácio do Planalto, segundo o colunista Gerson Camarotti. O levantamento mostra que o ex-presidente Lula lidera a corrida eleitoral e derrota o presidente Jair Bolsonaro no segundo turno, por ampla margem de votos.

Crime da mala

Carlos Eduardo dos Santos foi condenado pela morte da menina Rachel Genofre — Foto: Reprodução / RPC

Carlos Eduardo dos Santos foi condenado pela morte da menina Rachel Genofre — Foto: Reprodução / RPC

Carlos Eduardo dos Santos foi condenado a 50 anos de prisão pela morte da menina Rachel Genofre. O corpo de Rachel foi encontrada em uma mala na Rodoferroviária de Curitiba em novembro de 2008. Carlos foi identificado, por exame de DNA, 11 anos após a morte da garota.

Mortes no Jacarezinho

O que revelam os boletins de atendimento médico de 5 dos 28 mortos? Documentos descrevem faces dilaceradas, ferimentos em membros inferiores compatíveis com disparos de arma de fogo e desvios ósseos em membros superiores.

Elas ainda ganham menos

Mulheres têm aumento salarial maior que homens, mas renda ainda é inferior, diz pesquisa. Estudo mostra que, apesar de a diferença salarial entre homens e mulheres ter diminuído de 21% para 14%, elas ainda têm ganhos inferiores a eles.

Perrengues do home office

Seu computador está lento? Descubra o que pode ser a causa. Muitas abas abertas, aplicativos funcionando em segundo plano e vírus estão entre as principais razões apontadas pelos especialistas entrevistados pelo G1.

Lucas Beat

DJ Lucas Beat — Foto: Divulgação

DJ Lucas Beat — Foto: Divulgação

Músico do interior de SP descobriu filão ao juntar “sofrência” com batida do funk “mandelão”. Mas quem é o DJ que virou fenômeno, estourou hits como “Disco arranhado” e atrai ídolos do sertanejo e forró?

‘No Limite’

O que acontece quando comemos comidas exóticas, como olho de cabra e cérebro de bode no “No Limite”? Nutricionistas explicam como nosso corpo reage a carnes diferentes e dão dicas de como usar iguarias em receitas, acompanhadas de guacamole ou em moqueca.

G1 já viu

“Mundo em caos” desperdiça elenco estrelado com filme pouco empolgante. Aventura distópica baseada em livro teve produção atribulada e várias refilmagens até chegar às telas. Tom Holland, o novo Homem-Aranha, e Daisy Ridley, de ‘Star Wars’, estrelam longa. Assista ao trailer no vídeo abaixo:

Assista ao trailer do filme "Mundo em Caos"

Assista ao trailer do filme “Mundo em Caos” https://g1.globo.com/pop-arte/video/assista-ao-trailer-do-filme-mundo-em-caos-9510526.ghtml

Previsão do tempo

Próximas horas serão de chuva forte em São Paulo e no Rio de Janeiro

Próximas horas serão de chuva forte em São Paulo e no Rio de Janeiro –https://globoplay.globo.com/v/9511271/

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DESTAQUE DO ESTADÃO

Entenda por que o orçamento secreto de Bolsonaro não é ‘emenda impositiva’

Montante repassado a parlamentares no esquema do tratoraço é paralelo ao dinheiro reservado para as emendas individuais a que todos os congressistas têm direito.

BRASÍLIA – Pressionados pela opinião pública a explicarem a utilização de um orçamento secreto para obtenção de apoio no Congresso, governistas disseminam nas redes sociais, incluindo o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, uma versão falsa sobre o esquema revelado pelo Estadão. Segundo essa tese, o dinheiro viria das emendas impositivas, a que todos os parlamentares têm acesso, e teria sido distribuído de maneira igualitária aos congressistas. Não é verdade.

Como mostra a série de reportagens sobre o caso que ficou conhecido como “tratoraço”, o governo de Jair Bolsonaro entregou a um grupo o direito de direcionar R$ 3 bilhões liberados em troca de apoio, em uma iniciativa que desrespeitou exigências da legislação e compromissos de campanha e de mandato do presidente Jair Bolsonaro.

Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio / Estadão

Trata-se, na verdade, de um dinheiro paralelo ao reservado para as emendas individuais a que todos os congressistas têm direito –  aliados e opositores – e que o Executivo tem a obrigação de pagar. Ao longo do ano, cada parlamentar pode indicar R$ 8 milhões por meio de emendas individuais. E outros R$ 8 milhões devem ir obrigatoriamente para a saúde. No caso do orçamento secreto, as verbas são de outra natureza. Pelas regras, elas deveriam ser gastas pelo governo por meio da seleção de projetos com critérios técnicos e levando em consideração as condições socioeconômicas das localidades beneficiadas.

Em síntese, o Executivo, por meio dos ministérios, deveria ter critérios técnicos para investir em uma cidade e não em outra. Na prática, os R$ 3 bilhões, do Ministério do Desenvolvimento Regional, acabaram servindo para indicações pessoais de deputados e senadores aliados, com cotas individuais muito superiores aos R$ 8 milhões das emendas individuais.

Enquanto as emendas individuais e de bancadas são de pagamento obrigatório e com valores e regras fixas, o mesmo não se aplica às emendas de relator-geral, origem do esquema revelado pelo Estadão. As emendas individuais são registradas no Orçamento sob o código identificador de resultado primário (RP) 6, enquanto as emendas de relator recebem o RP 9. O RP 9 é uma categoria nova no Orçamento, criado já no governo Bolsonaro.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), definiu a aplicação de R$ 277 milhões de verbas públicas do Ministério do Desenvolvimento Regional. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-PI), direcionou outros R$ 114 milhões.

Líder do Centrão, Lira venceu a eleição para a presidência da Câmara. Alcolumbre costurou acordos para eleger o seu sucessor, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O poder de congressistas sobre a vultosa quantia aparece em uma centena de ofícios obtidos pelo Estadão nos quais deputados e senadores determinavam como os recursos deveriam ser usados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e por órgãos vinculados à pasta.

Esses ofícios, com o direcionamento de obras e compras de tratores, por exemplo, são recebidos diretamente pelo governo, sem serem submetidos à ampla publicidade. Daí, a expressão “orçamento secreto”. 

Curiosamente, o presidente Bolsonaro havia vetado a tentativa do Congresso de impor o destino de um novo tipo de emenda (chamada RP9), criado no seu governo. O veto segue em vigor. 

Ao explicar o veto em mensagem ao Congresso, Bolsonaro afirmou que “o dispositivo investe contra o princípio da impessoalidade que orienta a administração pública ao fomentar cunho personalístico nas indicações e priorizações das programações decorrentes de emendas, ampliando as dificuldades operacionais para a garantia da execução da despesa pública”.

Outro argumento usado por governistas é o de que senadores petistas foram contemplados, o que esvaziaria o fato de que a verba serviu a parlamentares aliados. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, usou as redes sociais para citar o senador Humberto Costa (PT-PE) como um dos contemplados.

Contudo, a inclusão de petistas se deu em razão de um movimento de Davi Alcolumbre. Após ver frustrada sua tentativa de ter a reeleição como presidente do Senado pelo Supremo Tribunal Federal, ele buscou o apoio do PT para Rodrigo Pacheco.

Foi nessa circunstância que o demista arranjou dinheiro do orçamento secreto para Humberto Costa e também para os oposicionistas Rogério Carvalho (PT-SE), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Weverton Rocha (PDT-MA). Na época, houve estranhamento sobre o motivo de a oposição ter defendido o candidato de Bolsonaro.

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