Terça-feira, 10 de agosto – RESUMO DO DIA

Boa noite. Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.

N  O  T  Í  C  I  A  S 


DESTAQUE G1

Esta edição contém informações e fotos da CNN,Agência Senado , Estadão e G1

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Veja repercussão sobre ato militar que levou veículos blindados à Praça dos Três Poderes

Marinha organizou o desfile para entregar um convite ao presidente Jair Bolsonaro, no mesmo dia em que a Câmara vai analisar o voto impresso. Ato militar foi visto como tentativa de intimidação e foi criticado por parlamentares.


‘Patético, circo, tiro no pé’: veja repercussão do desfile militar em Brasília
‘Patético, circo, tiro no pé’: veja repercussão do desfile militar em Brasília
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O desfile militar organizado pela Marinha nesta terça-feira (10) para levar um convite ao presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto gerou críticas de parlamentares e partidos políticos.

O ato, realizado no mesmo dia em que a Câmara vai votar a proposta do voto impresso, levou veículos blindados de uso militar à Praça dos Três Poderes e foi visto no meio político como uma tentativa de intimidação.

O convite é para Bolsonaro assistir a um exercício militar que ocorre todos os anos, desde 1988, na cidade goiana de Formosa, no Entorno de Brasília. Presidentes da República são geralmente convidados, mas organizar um desfile para oficializar o ato é extremamente incomum.

Reações

Veja como reagiu o mundo político:

PSB, PCdoB, PDT, PT, REDE, PSOL, PSTU, Solidariedade e Unidade Popular -partidos políticos, por meio de nota: “Em meio às sucessivas declarações golpistas de Bolsonaro, e da votação do projeto do “voto impresso” nesta mesma terça-feira, com previsão de derrota, o desfile é uma clara tentativa de constrangimento ao Congresso Nacional […] É inaceitável, ainda, que as Forças Armadas permitam que sua imagem seja exposta desta maneira, usada para sugerir o uso de força em apoio à proposta antidemocrática e de caráter golpista, defendida pelo presidente da República.”

Omar Aziz (PSD-AM) – presidente da CPI da Covid: “Bolsonaro imagina com isso estar mostrando força, mas na verdade está evidenciando toda a fraqueza de um presidente acuado pelas investigações de corrupção […]Não haverá voto impresso, não haverá nenhum tipo de golpe contra a nossa democracia. As instituições, com o Congresso à frente, não deixarão que isso aconteça. A democracia tem instrumentos para defender a própria democracia contra arroubos golpistas.”

VÍDEO: 'Clara tentativa de intimidar parlamentares', diz Omar Aziz sobre desfile militar
VÍDEO: ‘Clara tentativa de intimidar parlamentares’, diz Omar Aziz sobre desfile militar
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Humberto Costa (PT-PE) – senador: “O presidente, ao invés de trabalhar, passa 24 horas por dia gerando conflitos, fazendo campanha eleitoral antecipada e gastando dinheiro público. É verdade que essa operação acontece há muitos anos, mas nenhuma vez tivemos a passagem de tanques, de lança foguetes, pela frente do Congresso e do Supremo. Ninguém tem o direito de ganhar no grito, ninguém tem o direito de intimidar o Parlamento brasileiro por conta de uma posição política.”

Ato na Câmara – deputados fizeram manifestação em defesa da democracia:

Eduardo Braga (MDB-AM) – senador: “Neste dia em que a Câmara coloca uma pedra definitiva sobre essa tentativa [voto impresso] e o Senado de forma definitiva bota uma pedra sobre um resquício grave à liberdade, a Lei de Segurança Nacional, vem o presidente da República dar uma demonstração de força com tanque e aparatos bélicos desfilando sobre a esplanada. Quero dizer que fico com a democracia, fico com o artigo da Constituição que diz todo poder emana do povo.”

Simone Tebet (MDB-MS) – senador: “Uniformes, baionetas, sirenes não irão nos intimidar e não irão nos calar. Vamos aos trabalhos, porque à tarde temos uma lei em defesa do estado democrático de direito para aprovar.”

Otto Alencar (PSD-BA) – senador: “Quero dizer que não é só dessa vez em que o presidente da república busca pelos métodos de usar o dele, como ele chama, o seu exército ou suas forças armadas para intimidar o congresso nacional, o supremo tribunal federal, os outros poderes e não tem conseguido. Em uma afronta que eu digo clara à Constituição Federal no seu artigo 5º e também a legislação que garante a democracia dos poderes.”

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – senador: “O que estamos vendo neste instante na Praça dos Três Poderes, na esplanada dos ministérios, é uma patética demonstração de fraqueza, mais patético que aqueles desfiles de Kim Jong-un, em Pyongyang, na Coreia do Norte, porque aqueles, pelo menos é para demonstrar força para o inimigo externo, este daqui é para demonstrar força diante de quem? A força a ser demonstrada hoje, senhor presidente, e talvez seja não para demonstrar força, mas para esconder, para esconder e desviar atenção do que realmente importa. O que realmente importa é o balcão de negócios que foi transformado o Ministério da Saúde, quando mais de três mil brasileiros estavam morrendo.”

'Lamentável espetáculo circense na Esplanada dos Ministérios', diz Randolfe sobre desfile de blindados
‘Lamentável espetáculo circense na Esplanada dos Ministérios’, diz Randolfe sobre desfile de blindados
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DESTAQUE – AGÊNCIA BRASIL

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Câmara começa análise da PEC do Voto Impresso na Câmara

Presidente da Casa levou o texto ao Plenário após comissão rejeitá-lo

O Plenário da Câmara começou há pouco a análise da Proposta de Emenda à Constituição 135/19, que torna obrigatório o voto impresso. A votação foi iniciada após a votação de requerimento que solicitou a quebra do intervalo de duas sessões após a publicação do parecer da comissão especial para incluir a PEC na Ordem do Dia, como prevê o Regimento Interno da Casa. A proposta foi aprovada por 292 votos a 43, com uma abstenção.

A PEC foi rejeitada em comissão especial na última sexta-feira (6), por 22 votos a 11, mas o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), decidiu colocá-la em votação pelo plenário. Segundo o parlamentar, os pareceres de comissões especiais não são conclusivos e a disputa em torno do tema “já tem ido longe demais”.

Os deputados analisarão o texto original da PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF). A proposta prevê a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Caso seja mantida a análise em plenário, a PEC do Voto Impresso precisa ser aprovada por três quintos dos deputados, o correspondente a 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação. Se for  rejeitada pela maioria dos parlamentares, a matéria será arquivada. 

Se a proposta for aprovada pela Câmara, o texto segue para apreciação do Senado, onde também deve ser analisado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores.

DESTAQUE – CNN

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PEC do voto impresso

A PEC do voto impresso será analisada hoje no plenário da Câmara dos Deputados. Na sexta-feira, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em pronunciamento que levaria a questão do voto impresso para o plenário. De acordo com o parlamentar, a medida ocorre “pela tranquilidade das próximas eleições” e para que “possamos trabalhar em paz até janeiro de 2023”. Na avaliação de Lira, não há nada mais livre, amplo e representativo do que deixar o plenário se manifestar em uma “disputa que já foi longe demais”. Desde julho, a tensão entre os Três Poderes aumenta diante das insinuações do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) de não realizar as eleições de 2022.

Comboio militar

O governo confirmou para esta terça-feira o comboio de blindados na Esplanada dos Ministérios para entrega de um convite ao presidente Jair Bolsonaro para uma visita à base militar em Formosa, Goiás. Oficialmente, o convite ao presidente da República ocorre há anos, mas nunca houve desfile de blindados. O ato, inédito, gerou controvérsia por ocorrer no mesmo dia da votação da PEC do voto impresso, bandeira do presidente que deverá ser enterrada pelo Congresso Nacional. A CNN apurou que o evento foi decidido na sexta-feira à tarde, mesmo período em que o presidente da Câmara, Arthur Lira, levou a PEC do voto impresso para o plenário. Em nota, porém, a Marinha diz que “a entrega simbólica foi planejada antes da agenda para a votação da PEC 135/2019 no Plenário da Câmara dos Deputados, não possuindo relação ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República”.

Distritão

A Comissão Especial da Câmara aprovou na noite da segunda-feira (9), por 22 votos a 11, o texto da Proposta de Emenda Constitucional 125/11, que propõe a adoção do sistema conhecido como distritão. A PEC prevê que o sistema já seja utilizado nas eleições de 2022. Para 2022, a proposta prevê eleições para deputados estaduais e federais por maioria majoritária, conhecido por “distritão”. Neste modelo, seria eleito o candidato com mais votos em cada localidade, independentemente dos partidos. Hoje, as eleições para deputados e vereadores usam o sistema proporcional, em que o número de cadeiras de cada partido é decidido pelo cálculo do coeficiente eleitoral. Dos sete destaques, apenas um foi aprovado, o que previa o distritão misto, em que parte dos eleitos seria por voto majoritário e outra parte pelo sistema proporcional.

CPI da Pandemia

A CPI da Pandemia recebe hoje o presidente do Instituto Força Brasil, coronel da reserva Helcio Bruno. O militar vai ao Senado Federal amparado por um habeas corpus – concedido pela ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF) – que dá a ele o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo. O requerimento para ouvir o militar argumenta que, em depoimentos à comissão, representantes da Davati Medical Supply no Brasil relataram que Helcio Bruno intermediou um encontro entre a empresa e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco.

Auxílio Brasil

A Medida Provisória (MP) que cria o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família, foi entregue na segunda-feira (9) pelo governo ao Congresso. Vale ressaltar que detalhes importantes ainda precisam ser definidos, como o valor exato do benefício e como o governo irá abrir espaço no orçamento para essa mudança. O plano é que a PEC dos Precatórios viabilize o novo programa, uma vez que propõe parcelar dívidas maiores que a União tem na Justiça em nove anos. Além do valor, os critérios para inclusão e benefícios específicos para grupos – como produtores rurais, estudantes e crianças na primeira infância – devem fazer parte do auxílio.

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