Boa noite. Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.
N O T Í C I A S
DESTAQUE G1
Ciro Nogueira aceita convite de Bolsonaro e será o novo ministro da Casa Civil
Senador é presidente do PP e integrante do chamado Centrão. Ele confirmou a ida para o ministério após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) aceitou oficialmente o convite do presidente Jair Bolsonaro e será o novo ministro da Casa Civil.
Ciro confirmou a informação após se reunir com Bolsonaro no Palácio do Planalto. O próprio presidente já havia antecipado, na semana passada, que o senador iria para a Casa Civil.
“Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita”, escreveu Nogueira em uma rede social.
VÍDEO: Ciro Nogueira aceita convite para assumir a chefia da Casa Civil
Nogueira é presidente do PP e membro do grupo conhecido no Congresso como Centrão.
A ida dele para a Casa Civil é uma estratégia de Bolsonaro de se fortalecer politicamente. O presidente tenta estreitar seus laços com o grupo, fundamental para o governo ganhar votações no Congresso, e também busca melhorar a relação do governo com o Senado, onde a CPI da Covid tem gerado desgastes para o Palácio do Planalto.
A Casa Civil é um dos mais importantes ministérios da Esplanada e, além de auxiliar na articulação política junto ao Congresso, atua na coordenação de ações do governo com outras pastas.
O ministro da Casa Civil compõe, junto com o ministro da Economia, a Junta de Execução Orçamentária, responsável por definir questões do Orçamento como: remanejamento de verbas entre os ministérios, créditos suplementares e bloqueios e desbloqueios de verba.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), colega de partido de Ciro, esteve no Planalto e posou para fotos com o novo titular da Casa Civil, Bolsonaro e outros ministros do governo.
Nogueira permaneceu por quase duas horas e meia no Planalto. Na saída, em conversa rápida com jornalistas, declarou que sua posse será “o mais rápido possível”.
A nomeação de Nogueira ainda não foi publicada no “Diário Oficial da União”.
Ele será o quarto ministro da Casa Civil de Bolsonaro em dois anos e sete meses de governo
Perfil
O parlamentar piauiense de 52 anos de idade circula pelos corredores do Congresso desde 1995, quando tomou posse como deputado federal, aos 26 anos. Ele é considerado em Brasília um “político profissional”.
Após quatro mandatos na Câmara e em meio ao segundo mandato como senador, Ciro assumirá pela primeira vez um cargo no Executivo.
Filho e neto de políticos, o empresário piauiense é formado em direito e, nas últimas eleições, declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 23,3 milhões em bens.
Ciro Nogueira, que apoiou governos petistas e o do ex-presidente Michel Temer (MDB), aproximou-se de Jair Bolsonaro em meados de 2020. Desde então, passou a fazer parte da comitiva do presidente durante viagens ao Nordeste para inauguração de obras e se tornou um dos principais defensores de Bolsonaro no Congresso.
Minirreforma ministerial
A ida de Nogueira para a Casa Civil faz parte de uma minirreforma ministerial costurada por Bolsonaro.
O atual ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, deve ir para a Secretaria-Geral da Presidência, hoje comandada por Onyx Lorenzoni.
Com isso, Onyx deve ir para o novo Ministério do Trabalho, que será recriado. Até então, no governo Bolsonaro, o Trabalho ficava sob a responsabilidade do Ministério da Economia.
Os novos postos de Ramos e Onyx ainda não foram confirmados oficialmente.
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DESTAQUE – CNN
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Vacinação
Pelo menos nove capitais não estão vacinando pessoas com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. A decisão das prefeituras foi tomada depois que a expectativa da chegada de doses do Ministério da Saúde foi frustrada. A página oficial da pasta aponta que 17 milhões de doses estão em processo de distribuição aos estados e municípios. Em sua conta no Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta iniciou “hoje a distribuição de mais 10,2 milhões de doses para todo o Brasil”, sendo 4,8 milhões da AstraZeneca, 3,3 milhões da Coronavac e 2,1 milhões da Pfizer.
Mortes por Covid
O Brasil registrou na segunda-feira a marca de 550 mil mortes causadas pela Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram 578 mortes e 18.999 novos casos da doença, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização dos dados, o país passa a ter 550.502 óbitos e 19.707.662 de infectados pelo novo coronavírus. A marca de 550 mil óbitos mantém o Brasil como o segundo país do mundo com mais mortes causadas pela doença, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que têm atualmente 611 mil óbitos.
Privatizações
O governo de Jair Bolsonaro tem uma agenda ambiciosa de concessões e privatizações. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou diversas vezes que o objetivo é captar entre R$ 100 bilhões e R$ 130 bilhões em investimentos até o final de 2021 e R$ 260 bilhões até o final de 2022. “Devemos chegar ao fim do ano que vem com mais de 100 ativos transferidos, que representam R$ 260 bilhões em contratos privados. Para se ter uma ideia, R$ 260 bilhões significa contratar 40 vezes o orçamento anual do Ministério da Infraestrutura. O foco realmente é na participação do setor privado”, disse à CNN, em abril.
Ouro para o Brasil
Ítalo Ferreira é o primeiro campeão olímpico da história do surfe. O brasileiro alcançou o ouro na madrugada desta terça-feira ao superar o japonês Kanoa Igarashi na final da modalidade nas Olimpíadas de 2020, realizada na praia de Tsurigasaki, por 15,14 a 6,60, concluindo uma participação praticamente perfeita na disputa. Na bateria decisiva, deu um show de manobras, mesmo após ter sua prancha quebrada logo no começo da bateria.
ESTADÃO – DESTAQUE de hoje – Coluna do Estadão
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Aliados de Bolsonaro querem foco nos pobres
Coluna do Estadão
A queda na adesão de brasileiros às manifestações pelo impeachment do sábado passado, 24, fez crescer no Planalto e no Centrão a seguinte percepção: os eleitores que não votarão de jeito nenhum em Jair Bolsonaro em 2022 estariam circunscritos à classe média de grandes centros urbanos e aos militantes de esquerda. Esses seriam caso perdido. Portanto, se esse diagnóstico estiver correto, resta ao presidente tentar virar o jogo entre os eleitores mais pobres: “sensíveis” à economia e menos “engajados” em discussões sobre democracia e covid.
Localizado. Pesquisa da Quaest, em parceria com a Genial Investimentos, comprova que o grande desafio do Bolsonaro é recuperar a confiança dos mais pobres.
Lavada. Lula está na casa dos 60% de intenção de voto no segmento dos eleitores que com renda familiar de até R$ 1.100 mensais, no qual Bolsonaro não chega a alcançar 20%. Ambos, no entanto, estão muito próximos no segmento dos que ganham acima de R$ 5.000.
Futuro. Segundo o cientista político Felipe Nunes, sócio-fundador da Quaest Pesquisa e Consultoria, Bolsonaro “já teve esse voto (dos mais pobres) antes”. “Se a economia melhorar, ele pode voltar a ser competitivo”, afirma.
Dindim. No Planalto, além da aposta em Paulo Guedes para incrementar a economia, o foco também está em criar um novo programa social, uma espécie de “Bolsa Família 2.0”, que provavelmente terá outro nome e outra marca.
Fast. A ideia do governo é enviar a medida provisória até sexta para o Congresso, para dar tempo de pagar a primeira parcela do benefício até novembro.
Sem narrativas. Há ainda a certeza de que não adianta criar o programa social e incrementar a economia se a comunicação não melhorar. Por isso, o Planalto tem mudado sua estratégia.
CLICK. Integrantes do MBL colocam lambe-lambe na estação Vila Mariana com convocatórias para a manifestação de 12 de setembro para pedir “fora, Bolsonaro”.
Olho… O corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis, alterou a punição no processo administrativo contra procuradores da extinta Força Tarefa da Lava Jato do Rio: trocou a suspensão de 30 dias por demissão.
…da rua? A abertura do processo é um primeiro passo, o caso ainda vai tramitar no Conselho Nacional do Ministério Público. Interlocutores de Reis dizem tratar-se de uma questão técnica: a divulgação de informações sigilosas prevê demissão, mas também admite a possibilidade de suspensão.
Foro. Essa correção, contudo, só poderia ser feita pelo órgão julgador, o plenário do conselho, onde, segundo a Coluna apurou, o cenário é hoje desfavorável aos procuradores.
B.O. Os 11 procuradores são alvo por terem divulgado informações de um processo contra Romero Jucá e Edison Lobão antes de o sigilo ter sido levantado.
No salão… Membros da carreira e senadores veem no gesto uma forma de o corregedor tentar se cacifar junto a senadores. Seu nome aguarda sabatina para recondução ao cargo.
…azul. Com seis nomes aguardando sabatina no Senado, a composição do plenário é mais punitivista. Portanto, interlocutores da extinta Força Tarefa tentam, como estratégia, adiar a análise do caso.
Jardim. Em recente participação no curso de política ministrado pela deputada estadual Marina Helou (Rede-SP), Fernando Henrique Cardoso buscou inspiração na jardinagem: “A democracia é igual uma planta. Tem que cuidar sempre”, disse o ex-presidente. Marina promoveu uma aula pública com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
PRONTO, FALEI!
João Amoêdo, fundador do Novo: “Após cometer pelo menos 130 crimes de responsabilidade, Bolsonaro finge se importar com a lei”, sobre o presidente ter dito que pode ser crime vetar Fundo Eleitoral.
DESTAQUE DE HOJE -ESTADÃO
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EUA voltam a recomendar máscaras em lugares fechados para pessoas vacinadas
Medida ocorre em meio ao aumento de casos relacionados à variante Delta do coronavírus no país, especialmente em Estados com baixa cobertura vacinal
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) voltou a recomendar nesta terça-feira, 27, o uso de máscaras em lugares fechados para pessoas que já tenham se vacinado contra a covid-19. A medida ocorre em meio ao aumento de casos relacionados à variante Delta do coronavírus no país, especialmente em Estados com baixa cobertura vacinal, em virtude do temor de que vacinados carreguem o vírus e o transmitam a quem ainda não se imunizou.
Segundo o CDC, pessoas vacinadas que moram em locais de alta transmissão devem usar máscaras em espaços públicos fechados. O órgão também recomendou que as pessoas vacinadas que morem com pessoas vulneráveis, como crianças pequenas e imunocomprometidos, usem máscaras em ambientes fechados em espaços públicos.
Além disso, a agência apelou pelo uso universal de máscara por professores, funcionários e alunos nas escolas, independentemente do seu estado de vacinação.
A orientação, anunciada em uma coletiva às 15h (16h em Brasília), alterou substancialmente a recomendação do CDC de 13 de maio, de que as pessoas vacinadas não precisam usar máscaras dentro ou fora de casa por causa da proteção conferida pelas vacinas contra o coronavírus.
Na época dessas orientações, os casos estavam caindo drasticamente e a variante Delta, que se acredita ser mais de duas vezes mais transmissível do que as cepas anteriores do vírus, não havia ganhado força nos Estados Unidos. Essa orientação anterior irritou algumas pessoas, incluindo pais com filhos pequenos inelegíveis para as vacinas, que temiam que o relaxamento das regras colocasse os vulneráveis em maior risco.
Temor de que vacinados espalhem o vírus
Autoridades de saúde do alto escalão disseram que o que motivou a mudança foram os novos dados que mostram que as pessoas vacinadas infectadas com a variante Delta carregam a mesma carga viral que as pessoas não vacinadas.
É improvável que as pessoas vacinadas fiquem gravemente doentes, mas os novos dados levantam questões sobre a facilidade com que podem transmitir a doença, disseram as fontes ouvidas pelo The Washington Post. Esse tipo de transmissão não aconteceu de forma significativa com as cepas anteriores.
Albert Ko, epidemiologista da Escola de Saúde Pública de Yale, disse em um e-mail que, diante da descoberta de cargas virais semelhantes entre pessoas vacinadas e não vacinadas, novas restrições seriam necessárias: “Existem vários obstáculos lógicos para definir (a duração da disseminação viral é um), mas a descoberta, se rigorosamente comprovada, seria preocupante”.
Um oficial de saúde federal, falando sobre os bastidores para fornecer contexto sobre o anúncio do CDC, disse que a administração ainda acredita que as pessoas vacinadas desempenham um papel “muito pequeno” na transmissão, com os não vacinados sendo responsáveis pela maior parte.
A mudança nas orientações ocorre quando as infecções confirmadas por coronavírus em todo o país quadruplicam em julho, de cerca de 13.000 casos por dia no início do mês para mais de 54.000 agora, de acordo com o rastreamento do The Washington Post.
A rapidez com que se espalhou a variante delta, originalmente identificada na Índia, pegou as autoridades americanas de surpresa. A primeira infecção nos EUA foi identificada em 16 de março, de acordo com dados de testes compilados pela empresa de genômica Helix. Por dois meses, causou pouco impacto, e a variante Alfa, vista pela primeira vez no Reino Unido, tornou-se a cepa dominante em todo o país.
Mas em junho o delta começou a se espalhar a taxas exponenciais, e o cientista do Helix William Lee disse na terça-feira que estima que seja responsável por mais de 90% das infecções em todo o país. O Alfa, por outro lado, é visto em apenas cerca de 3% dos testes positivos. “Está quase acabando”, disse Lee.
Com informações do Estadão
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