Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
Nelson Teich pede demissão do Ministério da Saúde. Ele é o segundo a deixar o cargo em meio à pandemia do coronavírus, que já matou mais de 14 mil pessoas no Brasil. Após a saída de Teich, o governo diz que mudará orientação sobre a cloroquina, remédio que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19. Divulgado o calendário para a 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600.
A queda de Teich
Nelson Teich durante discurso após pedir demissão do Ministério da Saúde — Foto: REUTERS/Adriano Machado
Com menos de um mês no cargo e em meio à explosão de casos e mortes por coronavírus no Brasil, Nelson Teich deixou o Ministério da Saúde. Em pronunciamento, disse que “escolheu sair”, mas não explicou os motivos. O agora ex-ministro Bolsonaro tiveram divergências no combate à Covid-19.
Uma situação que segue o roteiro de seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, que também se recusou a fazer o que o presidente queria. O ponto central teria sido a mudança do protocolo para uso da cloroquina. Estudos mostram que o remédio não tem eficácia contra o coronavírus, e mesmo assim, o governo anunciou que vai orientar sobre o uso do medicamento para quadros leves da Covid-19.
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O fim do isolamento, cobrado pelo presidente, também teria sido um dos motivos. No discurso de despedida, Teich disse que deixa planos para os estados e defendeu cooperação com governadores e prefeitos, que estão em pé de guerra com as vontades de Bolsonaro.
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14.817 mortes
No dia em que cai o 2º ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus, o Brasil atingiu 14.817 mortes e mais de 218 mil infectados, com mais de 15 mil novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.
‘Estrutura de guerra’ em SP
No estado de São Paulo, onde o número de mortes por coronavírus chegou a 4.501 nesta sexta-feira, o governador João Doria disse que o protocolo de ‘lockdown’ está pronto, mas ainda não será aplicado. Na capital, a prefeitura instalou câmaras frigoríficas no maior cemitério da América Latina, para dar apoio na preservação de corpos para sepultamentos durante a pandemia.
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Reunião citada por Moro
O ministro do STF Celso de Mello assistirá ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, citada por Sergio Moro, na próxima segunda-feira (18), e só então decidirá sobre o sigilo do material. Mello é o relator do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal. Moro diz que a gravação comprova a interferência.
Ajuda de R$ 600
O governo divulgou o calendário da 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Os pagamentos, que estão com mais de duas semanas de atraso, começam a partir da próxima segunda e seguem até 13 de junho. As datas da terceira parcela, que estava prevista para maio, continuam sem definição.
Também nesta sexta, foi sancionada a lei que amplia o grupo de pessoas aptas a receber o benefício. Bolsonaro liberou o pagamento para mães adolescentes, mas vetou o auxílio em dobro para pais solteiros.
Contágio na economia
O primeiro trimestre de 2020 teve retração de 1,95% na economia, segundo ‘prévia’ do PIB divulgada pelo Banco Central. A queda é reflexo do impacto da pandemia de coronavírus na economia. O resultado oficial do PIB — que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — será liberado pelo IBGE no dia 29 de maio.
Números do desemprego
Mais de 3,1 milhões de brasileiros procuram emprego há pelo menos dois anos, segundo o IBGE. No primeiro trimestre, o desemprego atingiu 12,9, milhões de pessoas no país. A taxa é maior entre mulheres, negros, mulheres e jovens.
Quem quer ser um milionário?
Segundo a Caixa, a probabilidade de ganhar os R$ 100 milhões da Mega-Sena que corre neste sábado é de 1 em 50 mil com uma aposta simples. Quem já está sonhando em ficar rico durante a quarentena e quiser fazer uma fezinha, pode apostar pela internet. Confira o passo a passo.
Com informações do G1
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