Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado.
O dia foi de trégua na politica. O presidente Jair Bolsonaro e governadores tiveram uma reunião e o discurso foi de união. Segue a guerra contra o novo coronavírus: o Brasil passou das 20 mil mortes por Covid-19 e os efeitos da pandemia continuam avançando na economia e na educação, com um ‘apagão’ do ensino público.
20 mil vidas perdidas
O Brasil registrou mais um recorde de mortes pelo novo coronavírus, com 1.188 vítimas em 24 horas. São 20.047 vidas perdidas e 310.087 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. A Covid-19 avançou quase 12 vezes nos municípios em menos de dois meses. E as favelas do Rio somam mais mortes do que 15 estados do país.
Clima de conciliação
A videoconferência entre o presidente Jair Bolsonaro, governadores e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, foi marcada por trégua nos ataques entre os poderes. Bolsonaro pediu apoio para congelar salários de servidores até 2021.
Ele classificou a medida como ‘remédio menos amargo’, no projeto que prevê ajuda financeira a estados e municípios. O governador de SP, João Doria, também mudou o tom e afirmou que foi uma ‘reunião de paz, harmonia e entendimento’. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que ficou aliviado com o resultado do encontro. Assista a trechos da reunião.
Disputa municipal
Rodrigo Maia disse que o Congresso estuda adiar o primeiro turno da eleição para 15 de novembro ou 6 de dezembro. ‘E o segundo turno em um período menor para dar tempo de fazer a transição, da prestação de contas’, afirmou. As eleições municipais estão marcadas para 4 e 25 de outubro.
Sem blindagem
O STF limitou a medida provisória que livra agentes públicos de punição por erros ou omissões durante a pandemia. Os ministros do Supremo entenderam como erro grosseiro atos que atentem contra a saúde, a vida e o meio ambiente se o agente público deixou de seguir critérios técnicos e científicos das autoridades reconhecidas nacionalmente e internacionalmente. A MP assinada por Bolsonaro já está em vigor, mas precisará ser votada no Congresso.
Pandemia na economia
Os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 76,2% na primeira quinzena de maio, em comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados do Ministério da Economia. Mais da metade das famílias brasileiras (53,5%) já tiveram algum impacto no trabalho de seus membros desde o início da pandemia, de acordo com um levantamento da FGV. O consumo, é claro, também foi afetado: 79,5% das famílias só estão comprando só o necessário. Veja detalhes da pesquisa.
‘Apagão’ do ensino público
‘É uma educação de faz de conta’, desabafa a mãe de um aluno. A pandemia escancarou a desigualdade na educação pública no Brasil. Um levantamento do G1 aponta que em sete estados e no Distrito Federal, a atividade remota não vai contar para o ano letivo. Nenhuma rede estadual sabe como será a retomada. Muitos alunos não conseguem assistir às aulas virtuais por falta de computador, como Rauny Silva, de SP, que vê o sonho de se tornar engenheiro cada vez mais longe.
Na contramão
Diferentemente do resto do mundo, que prevê uma queda de 6% na emissão de gases de efeito estufa em 2020 por causa da paralisação das atividades na pandemia, o Brasil deve ter um aumento de até 20%. A razão, segundo a análise feita pelo Observatório do Clima, é o avanço do desmatamento na Amazônia. ‘O país está se notabilizando nesta pandemia’, diz o comentarista André Trigueiro.
Caso Queiroz
O empresário Paulo Marinho prestou depoimento ao MPF nesta quinta, no Rio, e disse que entregou provas sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça — que levou investigadores ao nome de Fabrício Queiroz, suspeito de administrar um esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio Bolsonaro. No último domingo, Marinho afirmou que um delegado da PF antecipou ao senador Flávio Bolsonaro a informação de que a operação seria realizada.
Tem 5 minutos?
Em meio à pandemia de coronavírus na América do Sul, o Uruguai se tornou um exemplo no continente, explica Sandra Cohen em seu blog. O país conseguiu estabilizar o número de casos de Covid-19 e registrou apenas 20 mortes. Entenda.
A boa do dia
Dona Maria tem 71 anos e trabalha como costureira desde os 12. Com a pandemia, viu os pedidos despencarem e decidiu usar o tempo para ajudar quem precisa: passou a produzir máscaras, que deixa expostas em um varal em frente à sua casa no interior de SP. ‘Me sinto útil’, diz ela, que chega a produzir 40 unidades por dia.
COM INFORMAÇÕES DO G1
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