Quinta-feira, 05 de agosto – RESUMO DO DIA

Boa noite. Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.

N  O  T  Í  C  I  A  S 


DESTAQUE G1

Esta edição contém informações e fotos da CNN,Agência Senado , Estadão e G1

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Empresários e lideranças políticas e religiosas divulgam manifesto em defesa das eleições e da Justiça Eleitoral

‘O Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados’, diz documento. Sem apresentar provas, Bolsonaro tem colocado em dúvida a lisura do processo eleitoral. Na quarta, após ser incluído em inquérito do STF sobre divulgação de informações falsas, presidente ameaçou agir fora da Constituição.


Reprodução do site do manifesto 'Eleições serão respeitadas', divulgado por empresários, lideranças políticas, religiosas e organizações da sociedade civil — Foto: Reprodução

Reprodução do site do manifesto ‘Eleições serão respeitadas’, divulgado por empresários, lideranças políticas, religiosas e organizações da sociedade civil — Foto: Reprodução

Empresários, lideranças religiosas, entidades da sociedade civil e lideranças políticas divulgaram, nesta quarta-feira (4), um manifesto em apoio ao sistema eleitoral brasileiro. (veja a íntegra abaixo).

O texto foi divulgado no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu o presidente Jair Bolsonaro em inquérito das fake news por ataques às urnas eletrônicas. Após a inclusão, Bolsonaro ameaçou agir fora da Constituição (saiba mais no vídeo abaixo).

Bolsonaro volta atacar sistema de votação e diz que pode atuar fora da Constituição
Bolsonaro volta atacar sistema de votação e diz que pode atuar fora da Constituição
https://globoplay.globo.com/v/9743120/

O comunicado, batizado de “Eleições serão respeitadas”, afirma que há confiança no sistema de votação eletrônica – colocado em dúvida pelo pelo presidente, que não apresentou provas –, e que “a sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias.”

O texto termina dizendo que “o Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados.”

Quem assina o manifesto

Mais de 260 nomes constam da lista de primeiros signatários do manifesto, que segue aberto para novas assinaturas. Entre eles, estão empresários como Luiza Trajano (Magazine Luiza) Roberto Setúbal (Itaú), Guilherme Leal (Natura), Oskar Metsavaht (Osklen) e Pedro Parente (BRF e ex-presidente da Petrobras).

A lista inclui o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim – que também foi ministro da Justiça e da Defesa –, os ex-presidentes do Banco Central Gustavo Loyola, Ilan Goldfajn e Pedro Malan, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro e o ex-chanceler Celso Lafer.

Economistas como Alexandre Schwartsman, Andre Lara Rezende, Armínio Fraga, Bernard Appy, Elena Landau, José Roberto Mendonça de Barros, Luiz Carlos Bresser Pereira e Persio Arida e Samuel Pessôa também subscrevem o documento.

A lista de assinaturas inclui ainda as do cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, do rabino da Congregação Israelita Paulista Michel Schlesinger, e da Monja Cohen.

Assinam também Candido Mendes de Almeida, integrante da Academia Brasileira de Letras, o documentarista João Moreira Salles, o empresário e coordenador da Rede Nossa São Paulo Oded Grajew, os médicos Drauzio Varella e Margareth Dalcolmo e o jurista Joaquim Falcão.

Bolsonaro alvo de STF e TSE

O manifesto foi divulgado no mesmo dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes determinou a inclusão de Bolsonaro como investigado no inquérito que apura a divulgação sobre informações falsas.

A decisão de Moraes atende ao pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A apuração levará em conta os ataques, sem provas, feitos pelo presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país.

O presidente também é alvo de um inquérito administrativo aberto pelo TSE que investiga ataques à legitimidade das eleições.

Especialistas e juristas ouvidos pela TV Globo consideram que essas ações podem levar à inelegibilidade de Bolsonaro – se ele for responsabilizado criminalmente a partir de investigação no inquérito das fake news ou a partir do inquérito administrativo aberto na Corte Eleitoral.

O inquérito das informações falsas foi aberto em março de 2019, por decisão do então presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para investigar notícias fraudulentas, ofensas e ameaças a ministros do Supremo.

Esse é o terceiro inquérito no Supremo que inclui o presidente. Ele já é investigado na Corte pela suposta interferência política na Polícia Federal e por suposta prevaricação na negociação de vacinas da Covaxin.

Veja íntegra do manifesto

“O Brasil enfrenta uma crise sanitária, social e econômica de grandes proporções. Milhares de brasileiros perderam suas vidas para a pandemia e milhões perderam seus empregos.

Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil. Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades para transformar nossa sociedade e construir um futuro mais próspero e justo.

Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática. O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias.

O Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados.”


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DESTAQUE – Coluna do Estadão

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Esquerda e direita ainda divididas nas ruas contra Bolsonaro

Foto: Divulgação/MBL

Com Jair Bolsonaro a partir de agora formalmente investigado no inquérito das fake news no STF, a turma da “meteorologia do impeachment” já vislumbra a famosa “tempestade perfeita” capaz de tirar o presidente do Planalto. Porém, ao menos uma das condições necessárias, segundo os estudiosos do assunto, para o tempo fechar de vez sobre o Planalto, ainda é incerta e esbarra justamente na polarização política: apesar dos esforços de militantes da centro-direita e da esquerda, líderes de ambos os lados permanecem reticentes em celebrar uma união nas ruas.

Veja bem. Divididos, os protestos fornecem discurso ao presidente de que estão circunscritos e não representam a sociedade.

Cada um… Na opinião de quem tem feito o meio de campo para tentar engordar os atos contra Bolsonaro, o silêncio de grandes lideranças dos vários grupos tem sido um problema.

…no seu… Integrantes de Acredito, Livres, UNE e MBL afirmam que até tentaram se unir aos adversários contra Bolsonaro nas ruas, mas parece cada vez mais inevitável que cada lado marche apenas com os “seus”.

…quadrado. “Quem influencia a base são as lideranças políticas, e elas não estão incentivando a adesão a protestos que não sejam os seus próprios. Isso dificulta a união contra Bolsonaro”, diz Marco Martins, líder do Acredito-SP.

Dentro. Vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM) planeja aderir ao protesto da centro-direita.

Enquanto isso… Em “campanha” pelo ato de 12 de setembro, o MBL promete um “arrastão” de lambe-lambes e adesivos contra Bolsonaro em São Paulo neste sábado. O grupo já espalhou mais de 10 mil cartazes na capital.

Calma. Lulistas e bolsonaristas se apressaram em decretar o “fim da linha” para alternativas à disputa entre o presidente e o petista após a divulgação da pesquisa Genial/Quaest. Com Lula e Bolsonaro na frente, querem enterrar de vez a terceira via.

Calma 2. Os ataques à construção de uma terceira via são lidos como confissão de medo: “Na política, não se fala do que não é relevante. Ninguém chuta cachorro morto”, diz o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, uma das principais vozes de centro.

Negócios. A Société Générale, grande instituição financeira da Europa, acaba de fechar negócio para ser acionista da concessionária Linha Universidade, responsável pela linha 6 do Metrô na capital paulista, a maior obra de infraestrutura da América Latina e a primeira PPP integral do País.

É… João Doria homenageará com uma comenda os atletas paulistas ou radicados no Estado que brilham nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio. As cerimônias ocorrerão no Palácio dos Bandeirantes em datas a serem definidas.

…ouro. Além da capital, Guarulhos, Osasco, Guarujá, Marília, Santos e São Joaquim da Barra já tiveram representantes em pódios.

PRONTO, FALEI!

Foto: José Cruz/Ag. Brasil

“O reverendo, em nome de Deus; o coronel, em nome da Pátria. Ambos usam indevidamente Deus e Pátria para esconder o real: foi em nome próprio.”

Simone Tebet, senadora (MDB-MS), sobre a CPI da Covid

CLICK

Com salários mensais na faixa de R$ 27 mil, procuradores da Fazenda Nacional tentaram “tirar uma casquinha” de Simone Biles nas redes. Vergonha.

DESTAQUE ESTADÃO –

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Bolsonaro ataca Moraes e ameaça atuar fora ‘das 4 linhas da Constituição’

Ministro do STF inclui presidente em inquérito das Fake News: ‘Aqui ninguém é mais macho que ninguém’

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro ameaçou nesta quarta-feira, 4, reagir fora dos limites da Constituição ao comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) de incluí-lo no inquérito das fake news. 

“Está dentro das quatro linhas da Constituição? Não está. Então o antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas. Aqui ninguém é mais macho que ninguém”, afirmou Bolsonaro em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan. 

O presidente se disse ainda vítima de uma “acusação gravíssima” e afirmou que a investigação em curso no Supremo não tem “qualquer embasamento jurídico”. “O ministro Alexandre de Moraes me colocando no inquérito das fake news… Não fala fake news, não, fala inquérito da mentira, me acusando de mentiroso. Isso é uma acusação gravíssima, ainda mais em um inquérito que nasce sem qualquer embasamento jurídico. Ele abre, ele apura e ele pune?” 

Na entrevista, Bolsonaro afirmou que “um inquérito sigiloso da Polícia Federal” mostra o acesso de hacker a sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abril a novembro de 2018. Com base nisso, ele defendeu a abertura da “CPI da Fake News do Barroso”, em referência ao presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso

Segundo Bolsonaro, em 2018 uma pessoa teria acessado o código de programação das urnas eletrônicas, assim como senhas de acesso de um ministro e de servidor da Corte. Conforme o presidente, o agente teria oferecido o material ao blog TecMundo em 2018. O Estadão apurou que o inquérito não investiga invasão em urna eletrônica, mas tentativa de acesso ao sistema do TSE. 

O blog TecMundo informa em sua página na internet que as informações teriam sido obtidas de um servidor abandonado, o que tornaria os dados irrelevantes ou pouco valiosos até para estelionatários digitais. 

Na mesma entrevista, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, antecipou uma estratégia para evitar derrota do projeto que impõe o voto impresso na comissão especial. O texto pode ser votado diretamente no plenário da Casa por decisão unilateral do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

DESTAQUE – CNN

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Quinta-feira, 5 de agosto de 2021

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aceitou o pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por causa da live nas redes sociais em que ele fez acusações sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Moraes recebeu a notícia-crime feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acusa o presidente de ter espalhado informações falsas e ataques contras as instituições, em especial ao ministro Luis Roberto Barroso, presidente do TSE.

Inquérito

O Supremo Tribunal Federal incluiu o presidente Jair Bolsonaro como investigado em inquérito sobre ataques contra eleições. A investigação deve apurar a suposta existência de uma ‘organização criminosa’ que articula ataques contra membros do STF, do Congresso e contra a democracia. A inclusão de Bolsonaro ocorre, argumenta o ministro Alexandre de Moraes, porque o presidente usa de artifícios semelhantes aos grupos investigados para propagar notícias fraudulentas e ataques pessoais. Também serão ouvidas como testemunhas outras pessoas que estavam presentes na transmissão mais recente feita por Bolsonaro, na qual ele diz ter “suspeitas” sobre a lisura das eleições brasileiras.

CPI da Pandemia

A CPI da Pandemia ouve a partir das 9h de hoje o empresário e ex-assessor do Ministério da Saúde Airton Antônio Soligo, conhecido como Airton Cascavel. O requerimento para ouvir Cascavel foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No documento, o parlamentar cita reportagens em que gestores municipais e estaduais apontavam que o ex-assessor era o “ministro de fato” da pasta durante a gestão de Eduardo Pazuello e que era ele quem resolvia questões de burocracia e logística do ministério.

PEC do Voto impresso

Um dos temas mais caros ao presidente Jair Bolsonaro deve receber uma importante resposta nesta quinta: a comissão especial criada para debater a PEC 135/19, também conhecida como PEC do Voto Impresso, pode cravar se o projeto seguirá para a votação no plenário ou será rejeitado pela maioria dos parlamentares e caminhará, então, para o arquivamento. O cerne do projeto prevê a impressão do voto após registro na urna eletrônica, de forma que o eleitor possa conferir o(s) candidato(s) escolhido(s). Depois, a cédula de papel seria depositada em uma urna à parte, sem ser necessário o contato com o eleitor, e ficaria à disposição para a contagem final dos votos e uma possível auditoria, se assim fosse solicitado.

Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual. Assim, a taxa de referência do país passa de 4,25% ao ano para 5,25% a.a. Esse foi o quarto aumento consecutivo desde o início do movimento de alta dos juros, em março. Em comunicado, a autoridade monetária indica que um ciclo de elevação da taxa de juros para patamar acima do neutro é agora indicado, dado o cenário, já antevendo outro ajuste de 1 p.p. em sua próxima reunião, em setembro. Trata-se do maior aperto monetário dos últimos 18 anos. A última vez que o BC aumentou os juros em 1 p.p. foi em 19 de março de 2003, quando passou de 25,5% para 26,5% ao ano.

Olimpíadas

O Brasil igualou o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. Com a prata de Pedro Barros no skate park na madrugada desta quinta-feira, a delegação do país soma agora 19 medalhas garantidas nas Olimpíadas de 2020, mesma marca alcançada na Rio-2016. O Brasil possui quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes. Além disso, tem outros três pódios garantidos – um no futebol e dois no boxe. O desempenho já é o melhor de uma delegação do país em Olimpíadas disputadas no exterior. E pode se tornar o melhor da história se novas medalhas forem obtidas em Tóquio até o fim da semana.

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