*Por Milton Atanazio
Primeiramente vamos entender o surgimento do conceito ESG, que é uma sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
O termo ESG foi popularizado pelo relatório de investimento “Who Cares Wins: Connecting Financial Markets to a Changing World”, que traduzido – Quem se importa, vence: conectando os mercados financeiros a um mundo em mudança. Publicado em 2004 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Banco Mundial e a Global Reporting Initiative (GRI).
É preciso entender o conceito histórico de sustentabilidade que foi consolidado durante a Eco-92, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, que integra uma visão complexa e sistêmica que inclui preocupações com a equidade e justiça social e o desenvolvimento econômico, com foco em garantir condições adequadas de vida para as futuras gerações. E isso vai muito além de combater e mitigar os impactos ambientais.
A ideia por trás do conceito é que as empresas eficazes que compartilham e gerenciam de forma esses aspectos não financeiros são mais sustentáveis e, consequentemente, mais resilientes a longo prazo.
Na prática, as empresas que adotam o ESG buscam integrar considerações ambientais, sociais e de governança em suas operações e estratégias de negócios. Isso pode incluir medidas como redução das emissões de carbono, promoção da diversidade e inclusão, transparência nas práticas de governança corporativa, entre outras ações.
Atualmente, investidores, consumidores, reguladores e outras partes interessadas estão cada vez mais atentos ao desempenho ESG das empresas e à sua importância na criação de valor sustentável a longo prazo. Como resultado, muitas empresas estão incorporando o ESG em suas estratégias e relatórios de sustentabilidade.
A incorporação do ESG nas operações das empresas não atende apenas às demandas dos investidores e das partes interessadas, mas também pode trazer benefícios tangíveis para as organizações. Empresas que se preocupam com questões ambientais, sociais e de governança tendem a ter uma melhor transferência, atraem talentos mais pesados, reduzem custos operacionais, mitigam riscos e envolvem mais investimentos.
Além disso, o ESG está diretamente ligado à sustentabilidade no longo prazo das empresas. Ao considerar as práticas de responsabilidade social e ambiental, as empresas podem criar valor de forma mais consistente, garantindo sua continuidade e relevância no mercado.
Portanto, avaliar o desempenho das empresas de forma mais holística e sustentável, levando em consideração os aspectos ESG, não só é importante para o sucesso no longo prazo das organizações, mas também para a construção de um mundo mais equilibrado e justo para as gerações futuras .
Milton Atanazio é Jornalista ; Editor-Chefe da Revista VOX , Radialista, Cerimonialista, Árbitro Judicial, Diretor-Executivo da ABRACAM – Associação Brasileira de Câmaras Municipais, Consultor Diplomático e Cônsul Honorário da Bielorrussia no Brasil – Foto: Divulgação/Internet
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