Entrevista exclusiva feita para os Portais R10, Foco na Política e Brazilian New, durante o “Seminário Internacional de Direitos Humanos de Crianças e Jovens em situação de Guerra”, no dia 06 de novembro, no auditório da Casas Thomas Jefferson em Brasília,com representantes da força-tarefa Bring Kids Black UA ( “Tragam as crianças de volta à Ucrênia” )
Formação Acadêmica
A formação de Maksym Maksymov é em direito corporativo com foco em resolução de disputas. Ele atuou como Chefe de Suporte ao Investidor no Escritório de Promoção de Investimentos da Ucrânia, especializando-se em estratégias de investimento estrangeiro direto, solução de problemas e coordenação de partes interessadas, antes de fazer a transição para a análise de políticas. Atualmente, é Chefe de Projetos na força-tarefa Bring Kids Back Ucrânia.
A Entrevista
Milton Atanazio – Primeiramente quero lhe dar as boas-vindas. Tenho algumas questões que gostaria de esclarecer. A Força-tarefa já teve sucesso, já existe retorno?
Maksym Maksymov – Sim, por mais de um ano estamos trabalhando nisso e conseguimos retornar 1.002 crianças para a Ucrânia.
Milton Atanazio – Como o Sr. acha que países como o Brasil poderiam ajudar nessa causa?
Maksym Maksymov – O Brasil é um país, e um líder muito influente. Tem uma reputação de ser defensor dos Direitos Humanos globalmente. Então acreditamos que o Brasil pode desempenhar um papel muito importante para persuadir o outro lado do conflito armado, para liberar essas crianças. Para fornecer acesso a organizações internacionais humanitárias, para que elas tenham acesso ao local onde essas crianças estão. E possa ajudar a resolver uma das crises humanitárias mais críticas que está acontecendo no mundo agora.
Milton Atanazio – Para finalizar eu gostaria que o Sr. transmitisse uma mensagem ao povo brasileiro.
Maksym Maksymov – Para a população brasileira eu diria o seguinte: Essa guerra é devastadora para o nosso país e para o resto do mundo também. Eu não me concentraria em uma declaração política, no momento, mas eu diria que se olharmos a todos os desafios que existem no mundo agora e na Ucrânia, o aspecto humanitário, o retorno das crianças ucranianas que foram deportadas e também deslocadas forçosamente. É importante conseguirmos a reintegração dessas crianças, o apoio psicológicos para elas e para suas famílias. Nesse quesito não há discussão do que está certo ou errado. Acreditamos que a população brasileira pode ter um papel ativo. para conscientizar a sociedade brasileira sobre este desafio. Alastrar esta mensagem nas Redes Sociais, na imprensa, por meio de artigos, videos e também para que possam entrar na plataforma do “Bring Kids Back UA”. E se as pessoas do Brasil aderirem à nossa causa teremos um parceiro muito forte nessa missão e conseguiremos trazer de volta mais crianças, mais rápido, para que elas possam receber a reabilitação e possam serem reitegradas à sociedade ucraniana, o quanto antes.
Milton Atanazio – Eu quero agradecer imensamente por esta entrevista e dizer que estaremos divulgando para o Brasil e o Mundo, nossos Portais de Notícias, Portal R10, Foco na Política e Brazilian News. Muito Obrigado!
Sobre o Bring Kids Back UA
O Bring Kids Back UA é uma força-tarefa criada para tentar trazer crianças sequestradas pela Rússia e deportadas à força durante as sucessivas invasões da Ucrânia de volta para suas famílias. Ele une os esforços do governo ucraniano, países parceiros e organizações humanitárias internacionais. É viabilizada pelo Fundo de Parceria para uma Ucrânia Resiliente (PFRU), um fundo global com vários países doadores, incluindo Canadá, Estônia, Finlândia, Holanda, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.
Assine a petição global e siga os perfis da força-tarefa nas redes sociais e compartilhe a hashtag #resgateascrianças.
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