O embaixador da República Islâmica do Irã, Sr. Abdollah Nekounam Ghadirli convidou um grupo de amigos do Irã, diplomatas e jornalistas, para uma recepção em homenagem ao Fundador e Líder da Revolução Islâmica do Irã Ayatollah Imam Khomeini, no dia 04 de junho, na séde da embaixada em Brasilia.
A cerimônia comemorou o 35º aniversário do falecimento do Líder Supremo da Revolução Islâmica e o fundador da República Islâmica do Irã, Imam Khomeini.
O embaixador Ghadirli , destacou que “Sua presença neste evento não é apenas para prestar uma homenagem a um líder político e guia da maior e mais influente revolução contemporânea do mundo, mas sim a valorização de um homem que apresentou e difundiu sua visão global, com uma abordagem divina e puramente focada em Deus, sem dar importância às posições dos grandes poderes do mundo, e apenas com uma perspectiva de valorização dos seres humanos independentemente da raça, língua e
cultura e bem como qualquer nível de riqueza”.
Segundo o embaixador Iraniano ” O Imam Khomeini pode ser chamado de Líder da Resistência no Mundo, dos denominados 98% do mundo contemporânea e promissor para os oprimidos e todos os homens de livre pensamento.
Um breve olhar nos últimos anos da década de 70 e nas transformações políticas do mundo bipolar da época entre os Estados Unidos da América e a antiga União Soviética, onde cada país necessariamente se alinhava, e até mesmo os países soberanos se identificavam por sua inclinação, a um desses polos. Nesse panorama do cenário político global e polarizado que ocorre a vitória da Revolução Islâmica liderada pelo Imam Khomeini.
O Xá do Irã (o monarca), na época, se inclinava ao lado estadunidense e se tornava o seu subordinado, oferecendo tudo que o seu país tinha, desde petróleo, economia, política, exército, aos Estados Unidos e ao Bloco denominado Ocidental.
O Imam Khomeini por se opor às políticas dos EUA e do Ocidente, ficou exilado uma década antes dessa época e, em 1964 se dedicou durante os 15 anos seguintes, a preparar o povo iraniano para uma Revolução contra o Xá e as políticas ocidentalizadas no Irã e na região.
Desde o início de sua luta, ele clamou pelos oprimidos e muçulmanos para que voltassem às suas raízes.
Desde os primeiros anos de seu movimento político na década de 1960, ele foi um firme opositor do regime sionista, da ocupação Palestina e de todas os apoios a Israel oferecidos por grandes potências mundiais da época. Ele, com esse objetivo, imediatamente após a vitória da Revolução no Irã, suspendeu oficialmente os laços do país recémrevolucionário com o Israel e colocou a Embaixada desse regime em Teerã à disposição dos representantes da Palestina, sendo continuado até hoje.
Como o próximo passo, ele apresentou a sua iniciativa de nomear o Dia Mundial de Al-Quds, como um fôlego para os muçulmanos do mundo expressarem sua repulsa pública, o qual nos anos seguintes se tornou um movimento não apenas dos muçulmanos, como também um eficiente e ardente apelo por parte dos defensores da justiça e homens de livre pensamento no mundo.
Ele é também o fundador do pensamento político baseado na resistência, o qual se segue posteriormente como movimentos de resistência em todas as partes do mundo, e a recente ação do povo palestino em Gaza contra o regime sionista do apartheid que se originou da ideia e do seu olhar profundo”, ressaltou.
Ayatollah Sayed Ali Khamenei
Finalizando, o embaixador Abdollah Nekounam Ghadirli ressaltou que ” É uma grande honra para nós que, a sua escola de pensamento e ideias elevadas foram mantidas vivas, nessas últimos 35 anos após a sua morte, por seu proeminente seguidor, o Ayatollah Sayed Ali Khamenei, o Líder Supremo da Revolução Islâmica. Testemunhamos os impactos valiosos, sábios e baseados na coragem e prudência dessa liderança no desafiador cenário global de hoje”.
Mensagem do embaixador
Que a memória do Imam Khomeini continue a nos guiando na busca por
um mundo mais justo e pacífico para todos.
Leave a Reply