África do Sul: Jornalista brasileira, Fabiana Ceyhan, escolhida para proferir palestra no encontro do BRICS em  Joanesburgo

Milton Atanazio

A jornalista brasileira, Fabiana Ceyhan, a convite da organização do BRICS 2023, palestra para a comunidade internacional, sobre ética e justiça nas relações entre pessoas e países.

O encontro do BRICS 2023 é um evento de importância global que está sendo realizado na África do Sul, entre os dias 19 e 24 de agosto. Este encontro reúne os líderes das maiores nações emergentes do mundo: China, Índia, Brasil e África do Sul, enquanto o presidente da Rússia participará virtualmente.

Além desses líderes, é estimado que diversos outros presidentes de nações também marcarão presença neste evento de grande relevância internacional.

A destacada jornalista Fabiana Ceyhan, reconhecida por suas coberturas no campo diplomático e presidente da ABRAJINTER – Associação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores da área Internacional e Diplomática, foi escolhida pelos organizadores para proferir uma palestra em inglês, com duração de 8 minutos. O tema de sua palestra será “Ética e Justiça nas Relações entre Indivíduos e Estados”. Isso reflete a importância de discutir questões fundamentais relacionadas à ética e justiça no contexto das relações internacionais.

O presidente Lula já se encontra na África do Sul, demonstrando o compromisso do Brasil com esse evento de destaque. Sua chegada foi marcada por uma recepção honrosa por parte das autoridades militares locais. Além disso, o embaixador da África do Sul no Brasil, Vusi Mavibela, também está em seu país de origem para desempenhar um papel importante na mediação de encontros e visitas durante o evento.

Este encontro representa uma oportunidade significativa para discutir questões cruciais que afetam não apenas os países do BRICS, mas também o mundo como um todo. A presença de líderes e especialistas de renome internacional, como Fabiana Ceyhan, promete enriquecer as discussões sobre ética, justiça e cooperação global.

PANORAMA

Desde 2001, o Brics aumentou significativamente sua participação na economia global, passando de 8% do PIB mundial. Nesse mesmo período, o G7 experimentou uma diminuição de sua participação, caindo de 57% para 43%, conforme dados fornecidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). É importante ressaltar, entretanto, que esse crescimento não é uniforme. Enquanto as economias da China e da Índia cresceram em média 6% nos últimos dez anos, o Brasil, a Rússia e a África do Sul tiveram um aumento anualizado de apenas 1% em seus respectivos PIBs.

A 15ª reunião do Brics representou num contexto de emoção envolvendo a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, bem como a proposta da China de inclusão de novos membros no bloco. divulgados pelo grupo. Aproximadamente 40 países manifestaram interesse, e houve rumores sobre listas paralelas com 18 candidatos circulando nos últimos dias. Vale ressaltar que a decisão de inclusão de novos membros e a potencial expansão do acrônimo do grupo devem ser tomadas por consenso entre os cinco membros .

Além dos benefícios financeiros, a integração no Brics oferece oportunidades para maior cooperação comercial entre os países membros. O Brasil, por exemplo, exporta alimentos, minerais e tecnologias relacionadas à exploração de petróleo. Em contrapartida, a integração proporciona ao país um acesso ampliado aos minérios raros e às tecnologias emergentes desenvolvidas pela China, como painéis solares, baterias de longo prazo, carros elétricos, 5G e inteligência artificial.

Por sua vez, o Brasil pode se beneficiar dos recursos naturais e energéticos da Rússia, dos produtos farmacêuticos e serviços de tecnologia de informação da Índia, e também das suas fontes tradicionais (ouro, platina e diamante) provenientes da África do Sul.

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