Sexta-feira, 25 de setembro – RESUMO DO DIA

Boa noite! Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado,destacado pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília


MPF denuncia Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, por peculato e lavagem de dinheiro. O Brasil passa de 140 mil mortes por coronavírus. Mais de 25 mil candidatos mudam a raça declarada nestas eleições. E o ministro mais antigo do STF, Celso de Mello, antecipa a aposentadoria por razões médicas.

Wassef denunciado

Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato por peculato e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação E$quema S, que mirou um suposto esquema de tráfico de influência envolvendo grandes escritórios de advocacia.

Os procuradores encontraram movimentações suspeitas nas contas do escritório de Wassef. Esses recursos, segundo os investigadores, foram desviados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).

Em nota, Wassef disse que ‘estão criminalizando a advocacia no Brasil’. Além do advogado, foram denunciados nesta sexta-feira: Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ; Marcelo Cazzo e Orlando Diniz, empresários; Marcia Carina Castelo Branco Zampiron e Luiza Nagib Eluf, advogadas. O grupo teria desviado R$ 4,6 milhões.

140 mil mortes

O Brasil chegou hoje à marca de 140 mil mortos e mais de 4,6 milhões de casos de coronavírus. Foram registradas 826 vítimas nas últimas 24 horas, segundo o consórcio de veículos da imprensa. Ao todo, são 140.709 mortes por Covid no país. As curvas estão subindo em 3 estados, e a média diária de óbitos é de 693 na última semana.

Cirurgia de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro tem ‘ótima evolução clínica’ após passar por uma cirurgia para retirada de cálculo na bexiga nesta sexta. O boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein, em São Paulo, diz ainda que Bolsonaro está sem febre e começou a comer após operação de cerca de uma hora e meia.

Aposentadoria antecipada

O ministro do STF Celso de Mello antecipou a aposentadoria e deixará a Corte em 13 de outubro. Ele se aposentaria compulsoriamente em novembro, quando completa 75 anos. Antes de sair, Mello espera participar do julgamento que definirá se o presidente Jair Bolsonaro prestará depoimento presencial ou por escrito no inquérito sobre uma suposta tentativa de interferência na Polícia Federal. O ministro é relator do inquérito. Celso de Mello está no STF há 31 anos. Ele foi indicado pelo ex-presidente José Sarney em 1989.

Eleição em números

Mais de 25 mil candidatos que concorreram na eleição de 2016 alteraram a raça declarada ao TSE no pleito deste ano. Destes, 40% deixaram de ser brancos e passaram a se considerar negros. Para especialistas, há três hipóteses para as mudanças: aumento de identificação/consciência, erro de preenchimento e fraude — nas eleições de novembro já valerá a divisão proporcional de recursos e propaganda eleitoral entre candidatos negros e brancos.

Alerta em Paris

Duas pessoas ficaram gravemente feridas após um ataque com arma branca em Paris, na França. A polícia deteve dois suspeitos, e a motivação do crime ainda não foi conhecida. A ação aconteceu próxima à antiga redação do Charlie Hebdo, jornal satírico que foi alvo de um ataque terrorista em 2015.

Home office

R$ 1 bilhão foi a economia do governo federal com o trabalho remoto dos servidores públicos de abril a agosto. O home office foi estimulado por causa da pandemia de coronavírus. Segundo o Ministério da Economia, foram economizados R$ 859 milhões em gastos de custeio e R$ 161 milhões em pagamentos de auxílios.

Pequeno herói

Foto divulgada pela instituição de caridade veterinária britânica PDSA mostra Magawa, um rato gigante africano, com sua medalha de ouro recebida do PDSA por seu trabalho na detecção de minas terrestres em Siem Reap, no Camboja  — Foto: Divulgação/PDSA via AFP

Foto divulgada pela instituição de caridade veterinária britânica PDSA mostra Magawa, um rato gigante africano, com sua medalha de ouro recebida do PDSA por seu trabalho na detecção de minas terrestres em Siem Reap, no Camboja — Foto: Divulgação/PDSA via AFP

Um pequeno grande herói. Um rato farejador de minas terrestres ganhou o prêmio de bravura animal no Reino Unido ‘por sua bravura salvadora e devoção ao dever’. Magawa, que tem 5 anos, farejou 39 minas e 28 itens de munições não detonadas no Camboja. A homenagem equivale a maior honra civil britânica, mas, desta vez, numa versão animal.

Agencias Câmara, Senado, Brasil, G1 , Poder 360. e internacionais Sputinik Brasil e BBC Brasil

Be the first to comment

Leave a Reply

Your email address will not be published.


*