Todos os anos, em 25 de outubro, o Cazaquistão comemora o Dia da República, um dia de significado especial que marca o momento decisivo em 1991, quando o Cazaquistão declarou sua soberania. A declaração foi mais do que uma declaração política; ela sinalizou o compromisso da nação com um destino que refletia suas aspirações e identidade cultural.
Hoje, o Cazaquistão se destaca com a maior economia da Ásia Central. Desde que conquistou a soberania, o país testemunhou um rápido aumento nos padrões de vida, e seus cidadãos experimentaram melhorias na saúde, na educação e na qualidade de vida em geral.
Na área de política interna, a trajetória do Cazaquistão desde a soberania tem sido única. O estabelecimento de uma república estável em uma região da Ásia Central historicamente caracterizada por impérios e confederações nômades não foi uma conquista pequena. A nação adotou rapidamente uma constituição, definiu as funções do presidente e do parlamento e, desde então, realizou várias rodadas de eleições competitivas. A ênfase sempre foi a unidade respeitando a diversidade, garantindo que inúmeros grupos étnicos encontrassem sua voz e representação na estrutura política do país.
Os últimos anos foram particularmente transformadores para o Cazaquistão.
O país fez um progresso significativo em direção à democratização, exemplificado pela implementação de reformas políticas abrangentes, incluindo emendas constitucionais após o referendo nacional do ano passado. Essas mudanças fortaleceram a estrutura democrática da nação, garantindo uma diversidade de perspectivas políticas e redistribuindo o poder em favor do orgão lesgislativo eleito. De acordo com as Emendas Constitucionais, as eleições parlamentares mais recentes viram a eleição direta de prefeitos de aldeias e a adoção de um modelo proporcional-majoritário. Isso marcou uma mudança significativa no cenário eleitoral do Cazaquistão, garantindo a participação significativa de candidatos independentes e candidatos autodenominados nas eleições, um desenvolvimento verdadeiramente sem precedentes na história do país.
O compromisso do Cazaquistão com o progresso também é evidente na história econômica do país, que lhe rendeu reconhecimento internacional. Com vastas reservas de petróleo, gás, minerais e metais, o país utilizou sua riqueza natural de forma eficiente. O desenvolvimento estratégico da infraestrutura, o investimento estrangeiro e as iniciativas de diversificação permitiram que o Cazaquistão se transformasse de um país agrário em uma potência econômica líder. A decisão de estabelecer Astana como a capital em 1997 simbolizou essa visão visionária, combinando maravilhas arquitetônicas modernas com o espírito indomável das estepes.
O Cazaquistão construiu uma política externa caracterizada por um curso multivetorial, paz, equilíbrio e pragmatismo. Atualmente, o Cazaquistão mantém relações diplomáticas com quase 190 países em todo o mundo e tem escritórios de representação em todos os continentes. Relações de parceria estratégica foram estabelecidas com muitos dos principais atores mundiais, incluindo o Brasil.
Em 26 de dezembro de 1991, o Brasil reconheceu a independência da República do Cazaquistão. As relações diplomáticas entre o Cazaquistão e o Brasil foram estabelecidas em 22 de setembro de 1993. Em 2006, foi aberta a Embaixada do Brasil no Cazaquistão. Em 2012, o Cazaquistão inaugurou sua Embaixada em Brasília. Desde março de 2021, o Embaixador da República do Cazaquistão no Brasil é Bolat Nussupov. Em junho de 2019, Rubem Antônio Correa Barbosa foi nomeado Embaixador da República Federativa do Brasil no Cazaquistão.
O primeiro Consulado Honorário do Cazaquistão foi aberto em 2021 no Rio de Janeiro (Estado do Rio de Janeiro). Atualmente, os Consulados Honorários do Cazaquistão já estão funcionando em São Paulo (Estado de São Paulo) e Florianópolis (Estado de Santa Catarina).
A base das relações políticas bilaterais entre o Cazaquistão e o Brasil foi estabelecida durante a visita do Ministro das Relações Exteriores da República do Cazaquistão, K. Tokayev, ao Brasil em 1995, como parte de sua participação na cerimônia de posse do Presidente do Brasil, F. Cardoso, e a visita de Estado do Primeiro Presidente da República do Cazaquistão, N. Nazarbayev, ao Brasil em 2007, durante a qual foram realizadas negociações com o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros dirigentes brasileiros de alto nível e representantes de empresas.
A primeira visita de Estado do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Cazaquistão ocorreu em 2009, durante a qual foram realizadas negociações com a liderança do Cazaquistão.
Em 1º de novembro de 2018, foi realizada a primeira visita oficial do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, A. Nunes, ao Cazaquistão.
Durante o período de cooperação bilateral, já foram realizadas cinco rodadas de consultas políticas cazaque-brasileiras, a última das quais ocorreu em 30 de junho de 2023 sob a presidência do Primeiro Vice-Ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão Kairat Umarov e do Secretário de Ásia e Pacífico das Relações Exteriores do Brasil Eduardo Saboia em Astana.
No âmbito da cooperação interparlamentar, o lançamdnto do “Grupo de Amizade” parlamentar Brasil-Cazaquistão foi realizado no Congresso Nacional do Brasil em 2019. Duas reuniões conjuntas dos grupos de amizade “Cazaquistão-Brasil” do Senado do Parlamento do Cazaquistão e do Senado Federal do Brasil em setembro de 2021 e 2023 deram um impulso notável às relações Cazaquistão-Brasil hoje.
A interação entre o Cazaquistão e o Brasil no formato multilateral está se desenvolvendo ativamente. O Cazaquistão e o Brasil apoiaram mutuamente candidaturas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, ao Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, à Comissão do Codex Alimentarius, ao Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial, ao Tribunal Internacional de Justiça da ONU, ao Comitê Executivo da Interpol e outras organizações. Além disso, o Brasil apoiou a candidatura do Cazaquistão ao Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO.
No final de setembro de 2023, o Brasil apoiou a resolução do Cazaquistão “Sobre a restauração da igualdade soberana dos Estados membros da AIEA” em Viena.
Nos últimos anos, as relações cazaque-brasileiras tornaram-se cada vez mais multidimensionais, incluindo cooperação em economia e finanças, energia, defesa, ciência e tecnologia, agricultura, cultura, educação e esportes.
O Brasil é o maior parceiro comercial do Cazaquistão na América Latina e no Caribe. De acordo com dados oficiais de janeiro a agosto de 2023, o volume de negócios do comércio bilateral totalizou US$ 214,1 milhões (exportações – US$ 16,2 milhões, importações – US$ 198 milhões).
Como se sabe, os principais produtos de exportação do Cazaquistão são: petróleo bruto, cobre e cátodos de cobre, ferro-ligas, gás natural, urânio, minérios e concentrados de ferro, minérios e concentrados de cobre, trigo, aço não ligado laminado a quente, produtos petrolíferos.
No curso do desenvolvimento ativo da cooperação entre o Cazaquistão e o Brasil, há reuniões regulares de círculos oficiais e empresariais de ambos os países, não apenas no âmbito de viagens de trabalho, mas também “à margem” de eventos internacionais, contribuindo para a manutenção e o desenvolvimento de uma estreita cooperação em todas as esferas de atividade.
Este ano, o Cazaquistão e o Brasil comemoram o 30º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas.
Cooperação, apoio mútuo, diálogo e confiança como base para a estabilidade, a prosperidade e uma ordem mundial justa – essa é a ideia promovida pela política externa do Cazaquistão. Atualmente, o Cazaquistão se tornou o principal destino de investimentos na região da Ásia Central e um importante centro financeiro. Esse é o resultado de reformas e iniciativas específicas implementadas ao longo dos anos, incluindo a criação do Centro Financeiro Internacional de Astana.
Em seu último discurso para o povo cazaque, em 1º de setembro, o presidente Kasym-Jomart Tokayev propôs reformas econômicas adicionais para promover a justiça, a inclusão e o pragmatismo. Ele delineou metas para diversificar a economia, fortalecer a indústria e alcançar um crescimento econômico estável de 6 a 7%. O novo plano econômico do país oferece uma visão clara para o desenvolvimento do país nos próximos três anos e terá implicações mais amplas para o desenvolvimento e a cooperação regional. Essa transformação econômica, inspirada na visão do presidente do Cazaquistão justo, visa contribuir para uma economia mais equilibrada, sustentável e globalmente integrada.
Na arena internacional, o Cazaquistão forjou uma identidade única por meio de seus astutos esforços diplomáticos. Defendendo o desarmamento nuclear, conforme evidenciado pelo fechamento do local de testes nucleares de Semipalatinsk e o abandono de seu arsenal nuclear após a independência, a nação se posicionou como defensora global da paz. Em 1992, o Cazaquistão iniciou a Conferência sobre Interação e Medidas de Fortalecimento da Confiança na Ásia, um fórum multilateral que visa promover a paz, a estabilidade e a cooperação na região asiática. O Cazaquistão também promove a cooperação regional, desempenhando um papel significativo em plataformas como a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Organização de Cooperação de Xangai e a União Econômica Eurasiática. Ao garantir relações positivas com grandes potências, como a Rússia, a China, a União Europeia e os Estados Unidos, o Cazaquistão atua como uma ponte entre o Oriente e o Ocidente, oferecendo uma narrativa harmonizadora em um mundo frequentemente dividido.
Durante seu discurso na recente Assembleia Geral da ONU, o presidente Tokayev reafirmou que seu país continuará a cooperar com seus principais aliados em todas as questões estratégicas. Essa abordagem posiciona o Cazaquistão como um mediador viável em crises internacionais, um papel que ele já desempenhou com sucesso por meio do processo de Astana sobre a Síria.
O progresso feito pelo Cazaquistão desde a proclamação de sua soberania não é apenas um testemunho de seu passado, mas também uma base sólida para seu futuro. Esse alicerce é um terreno fértil sobre o qual, sem dúvida, crescerão inovações, laços diplomáticos mais profundos e outras conquistas em todas as esferas – social, política e econômica. O impulso gerado por essas conquistas tem o potencial de impulsionar ainda mais o Cazaquistão nas próximas décadas, fortalecendo sua posição como referência global de crescimento e desenvolvimento.
Para o povo do Cazaquistão, o Dia da República não é apenas um tributo nostálgico ao passado, mas a personificação de seu compromisso com um futuro unido e próspero. Esse dia é uma celebração de sua resiliência e visão, uma visão que transformou o Cazaquistão de uma antiga república soviética em um farol de progresso e diplomacia no cenário mundial. A promessa do amanhã, apoiada pelas conquistas de hoje, garante que o Dia da República continue sendo uma celebração não apenas da soberania, mas também de possibilidades infinitas.
Cazaquistão: Comemorando o progresso e o caminho para a fama mundial
Todos os anos, em 25 de outubro, o Cazaquistão comemora o Dia da República, um dia de significado especial que marca o momento decisivo em 1991, quando o Cazaquistão declarou sua soberania. A declaração foi mais do que uma declaração política; ela sinalizou o compromisso da nação com um destino que refletia suas aspirações e identidade cultural.
Hoje, o Cazaquistão se destaca com a maior economia da Ásia Central. Desde que conquistou a soberania, o país testemunhou um rápido aumento nos padrões de vida, e seus cidadãos experimentaram melhorias na saúde, na educação e na qualidade de vida em geral.
Na área de política interna, a trajetória do Cazaquistão desde a soberania tem sido única. O estabelecimento de uma república estável em uma região da Ásia Central historicamente caracterizada por impérios e confederações nômades não foi uma conquista pequena. A nação adotou rapidamente uma constituição, definiu as funções do presidente e do parlamento e, desde então, realizou várias rodadas de eleições competitivas. A ênfase sempre foi a unidade respeitando a diversidade, garantindo que inúmeros grupos étnicos encontrassem sua voz e representação na estrutura política do país.
Os últimos anos foram particularmente transformadores para o Cazaquistão.
O país fez um progresso significativo em direção à democratização, exemplificado pela implementação de reformas políticas abrangentes, incluindo emendas constitucionais após o referendo nacional do ano passado. Essas mudanças fortaleceram a estrutura democrática da nação, garantindo uma diversidade de perspectivas políticas e redistribuindo o poder em favor do orgão lesgislativo eleito. De acordo com as Emendas Constitucionais, as eleições parlamentares mais recentes viram a eleição direta de prefeitos de aldeias e a adoção de um modelo proporcional-majoritário. Isso marcou uma mudança significativa no cenário eleitoral do Cazaquistão, garantindo a participação significativa de candidatos independentes e candidatos autodenominados nas eleições, um desenvolvimento verdadeiramente sem precedentes na história do país.
O compromisso do Cazaquistão com o progresso também é evidente na história econômica do país, que lhe rendeu reconhecimento internacional. Com vastas reservas de petróleo, gás, minerais e metais, o país utilizou sua riqueza natural de forma eficiente. O desenvolvimento estratégico da infraestrutura, o investimento estrangeiro e as iniciativas de diversificação permitiram que o Cazaquistão se transformasse de um país agrário em uma potência econômica líder. A decisão de estabelecer Astana como a capital em 1997 simbolizou essa visão visionária, combinando maravilhas arquitetônicas modernas com o espírito indomável das estepes.
O Cazaquistão construiu uma política externa caracterizada por um curso multivetorial, paz, equilíbrio e pragmatismo. Atualmente, o Cazaquistão mantém relações diplomáticas com quase 190 países em todo o mundo e tem escritórios de representação em todos os continentes. Relações de parceria estratégica foram estabelecidas com muitos dos principais atores mundiais, incluindo o Brasil.
Em 26 de dezembro de 1991, o Brasil reconheceu a independência da República do Cazaquistão. As relações diplomáticas entre o Cazaquistão e o Brasil foram estabelecidas em 22 de setembro de 1993. Em 2006, foi aberta a Embaixada do Brasil no Cazaquistão. Em 2012, o Cazaquistão inaugurou sua Embaixada em Brasília. Desde março de 2021, o Embaixador da República do Cazaquistão no Brasil é Bolat Nussupov. Em junho de 2019, Rubem Antônio Correa Barbosa foi nomeado Embaixador da República Federativa do Brasil no Cazaquistão.
O primeiro Consulado Honorário do Cazaquistão foi aberto em 2021 no Rio de Janeiro (Estado do Rio de Janeiro). Atualmente, os Consulados Honorários do Cazaquistão já estão funcionando em São Paulo (Estado de São Paulo) e Florianópolis (Estado de Santa Catarina).
A base das relações políticas bilaterais entre o Cazaquistão e o Brasil foi estabelecida durante a visita do Ministro das Relações Exteriores da República do Cazaquistão, K. Tokayev, ao Brasil em 1995, como parte de sua participação na cerimônia de posse do Presidente do Brasil, F. Cardoso, e a visita de Estado do Primeiro Presidente da República do Cazaquistão, N. Nazarbayev, ao Brasil em 2007, durante a qual foram realizadas negociações com o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros dirigentes brasileiros de alto nível e representantes de empresas.
A primeira visita de Estado do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Cazaquistão ocorreu em 2009, durante a qual foram realizadas negociações com a liderança do Cazaquistão.
Em 1º de novembro de 2018, foi realizada a primeira visita oficial do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, A. Nunes, ao Cazaquistão.
Durante o período de cooperação bilateral, já foram realizadas cinco rodadas de consultas políticas cazaque-brasileiras, a última das quais ocorreu em 30 de junho de 2023 sob a presidência do Primeiro Vice-Ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão Kairat Umarov e do Secretário de Ásia e Pacífico das Relações Exteriores do Brasil Eduardo Saboia em Astana.
No âmbito da cooperação interparlamentar, o lançamdnto do “Grupo de Amizade” parlamentar Brasil-Cazaquistão foi realizado no Congresso Nacional do Brasil em 2019. Duas reuniões conjuntas dos grupos de amizade “Cazaquistão-Brasil” do Senado do Parlamento do Cazaquistão e do Senado Federal do Brasil em setembro de 2021 e 2023 deram um impulso notável às relações Cazaquistão-Brasil hoje.
A interação entre o Cazaquistão e o Brasil no formato multilateral está se desenvolvendo ativamente. O Cazaquistão e o Brasil apoiaram mutuamente candidaturas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, ao Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, à Comissão do Codex Alimentarius, ao Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial, ao Tribunal Internacional de Justiça da ONU, ao Comitê Executivo da Interpol e outras organizações. Além disso, o Brasil apoiou a candidatura do Cazaquistão ao Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO.
No final de setembro de 2023, o Brasil apoiou a resolução do Cazaquistão “Sobre a restauração da igualdade soberana dos Estados membros da AIEA” em Viena.
Nos últimos anos, as relações cazaque-brasileiras tornaram-se cada vez mais multidimensionais, incluindo cooperação em economia e finanças, energia, defesa, ciência e tecnologia, agricultura, cultura, educação e esportes.
O Brasil é o maior parceiro comercial do Cazaquistão na América Latina e no Caribe. De acordo com dados oficiais de janeiro a agosto de 2023, o volume de negócios do comércio bilateral totalizou US$ 214,1 milhões (exportações – US$ 16,2 milhões, importações – US$ 198 milhões).
Como se sabe, os principais produtos de exportação do Cazaquistão são: petróleo bruto, cobre e cátodos de cobre, ferro-ligas, gás natural, urânio, minérios e concentrados de ferro, minérios e concentrados de cobre, trigo, aço não ligado laminado a quente, produtos petrolíferos.
No curso do desenvolvimento ativo da cooperação entre o Cazaquistão e o Brasil, há reuniões regulares de círculos oficiais e empresariais de ambos os países, não apenas no âmbito de viagens de trabalho, mas também “à margem” de eventos internacionais, contribuindo para a manutenção e o desenvolvimento de uma estreita cooperação em todas as esferas de atividade.
Este ano, o Cazaquistão e o Brasil comemoram o 30º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas.
Cooperação, apoio mútuo, diálogo e confiança como base para a estabilidade, a prosperidade e uma ordem mundial justa – essa é a ideia promovida pela política externa do Cazaquistão. Atualmente, o Cazaquistão se tornou o principal destino de investimentos na região da Ásia Central e um importante centro financeiro. Esse é o resultado de reformas e iniciativas específicas implementadas ao longo dos anos, incluindo a criação do Centro Financeiro Internacional de Astana.
Em seu último discurso para o povo cazaque, em 1º de setembro, o presidente Kasym-Jomart Tokayev propôs reformas econômicas adicionais para promover a justiça, a inclusão e o pragmatismo. Ele delineou metas para diversificar a economia, fortalecer a indústria e alcançar um crescimento econômico estável de 6 a 7%. O novo plano econômico do país oferece uma visão clara para o desenvolvimento do país nos próximos três anos e terá implicações mais amplas para o desenvolvimento e a cooperação regional. Essa transformação econômica, inspirada na visão do presidente do Cazaquistão justo, visa contribuir para uma economia mais equilibrada, sustentável e globalmente integrada.
Na arena internacional, o Cazaquistão forjou uma identidade única por meio de seus astutos esforços diplomáticos. Defendendo o desarmamento nuclear, conforme evidenciado pelo fechamento do local de testes nucleares de Semipalatinsk e o abandono de seu arsenal nuclear após a independência, a nação se posicionou como defensora global da paz. Em 1992, o Cazaquistão iniciou a Conferência sobre Interação e Medidas de Fortalecimento da Confiança na Ásia, um fórum multilateral que visa promover a paz, a estabilidade e a cooperação na região asiática. O Cazaquistão também promove a cooperação regional, desempenhando um papel significativo em plataformas como a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a Organização de Cooperação de Xangai e a União Econômica Eurasiática. Ao garantir relações positivas com grandes potências, como a Rússia, a China, a União Europeia e os Estados Unidos, o Cazaquistão atua como uma ponte entre o Oriente e o Ocidente, oferecendo uma narrativa harmonizadora em um mundo frequentemente dividido.
Durante seu discurso na recente Assembleia Geral da ONU, o presidente Tokayev reafirmou que seu país continuará a cooperar com seus principais aliados em todas as questões estratégicas. Essa abordagem posiciona o Cazaquistão como um mediador viável em crises internacionais, um papel que ele já desempenhou com sucesso por meio do processo de Astana sobre a Síria.
O progresso feito pelo Cazaquistão desde a proclamação de sua soberania não é apenas um testemunho de seu passado, mas também uma base sólida para seu futuro. Esse alicerce é um terreno fértil sobre o qual, sem dúvida, crescerão inovações, laços diplomáticos mais profundos e outras conquistas em todas as esferas – social, política e econômica. O impulso gerado por essas conquistas tem o potencial de impulsionar ainda mais o Cazaquistão nas próximas décadas, fortalecendo sua posição como referência global de crescimento e desenvolvimento.
Para o povo do Cazaquistão, o Dia da República não é apenas um tributo nostálgico ao passado, mas a personificação de seu compromisso com um futuro unido e próspero. Esse dia é uma celebração de sua resiliência e visão, uma visão que transformou o Cazaquistão de uma antiga república soviética em um farol de progresso e diplomacia no cenário mundial. A promessa do amanhã, apoiada pelas conquistas de hoje, garante que o Dia da República continue sendo uma celebração não apenas da soberania, mas também de possibilidades infinitas.
Leave a Reply