Por Milton Atanazio
A Turquia foi abalada nesta segunda-feira (6/2) por dois terremotos devastadores consecutivos, o primeiro deles com 7,8 graus de magnitude. Até o momento, mais de 2 mil mortes foram confirmadas no país.
Segundo as últimas informações da BBC Brasil, só em 2022, a Turquia registrou mais de 20.000 terremotos. Destes, a grande maioria não excedeu a magnitude 4 na escala de Richter, de acordo com os dados da agência nacional de emergência (AFAD).
Mas os turcos têm em sua história terremotos devastadores, como o que atingiu a região em 1999. Na ocasião, foi registrada magnitude de 7,6 e os danos foram imensos, com mais de 17 mil mortes.
A vulnerabilidade da Turquia pode ser explicada pelo fato de o país estar localizado em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, com várias falhas geológicas.
Há inclusive um ditado popular muito comum na língua turca que diz que “geografia é destino”, em referência aos eventos naturais inevitáveis.
A maior parte do território turco está situada sobre a placa tectônica da Anatólia, que fica entre duas placas principais – a Euroasiática e a Africana – e outra menor, a Arábica.
No caso da Turquia, segundo especialistas ouvidos pela BBC, à medida que as duas placas principais onde o país está situado se deslocam, o país é basicamente espremido, gerando os abalos.
O terremoto desta segunda ocorreu em torno de uma região de grande instabilidade conhecida como Falha Oriental da Anatólia, que abrange uma área que vai de sudoeste a noroeste da fronteira sudeste da Turquia.
Com informações da BBC Brasil e foto da Getty Images; mapas do Centro Comum de Investigação da Comissão Européia
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