Boa noite. Aqui estão as notícias para você terminar o dia bem-informado, destacados pelo jornalista Milton Atanazio, direto de Brasília.
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N O T Í C I A S
Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF
Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF Siga o UOL Esporte no Igor Siqueira e Rodrigo Mattos Do UOL, no Rio de Janeiro 06/06/2021 17h17 CLASSIFICAÇÃO E JOGOS Copa América Eliminatórias Sul-Americanas A Comissão de Ética do Futebol determinou hoje (6) o afastamento de Rogério Caboclo, presidente da CBF. Os membros da Comissão de Ética enviaram a ordem à diretoria da CBF para que o dirigente fique fora do cargo por pelo menos 30 dias, com possibilidade de prorrogação, para se defender devidamente da denúncia de assédio moral e sexual, protocolada por uma funcionária da CBF na última sexta-feira, como informado primeiramente pelo GE.
Com o espaço vago, quem volta ao comando da CBF, no papel, é o vice-presidente mais velho da entidade, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. Caboclo e a CBF já foram notificados da decisão. Esse era o movimento da Comissão de Ética já era esperado pela diretoria da CBF, que se uniu para apoiar a saída de Caboclo do poder neste momento e instou o órgão a se manifestar. A articulação recente envolveu cinco dos oito vices da entidade. O agora presidente afastado tentou resistir enquanto pôde e se viu contrariado. Mas deu sinais de que continuará lutando para ficar no cargo. A diretoria da CBF tem o poder de executar o afastamento com base no artigo 143 do Estatuto da CBF.
Com o afastamento de Caboclo, a Conmebol pretende decidir o mais breve possível quem será o cabeça da organização da Copa América no Brasil, que começa no dia 13.
DESTAQUE DO ESTADÃO
O destaque de hoje, fica por conta do Espaço Aberto – artigo do jornalista José Nêumanne, desta segunda-feira (CONFIRA).
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Bolsonaro – da rachadinha ao rachadão
Decisão de vice-procurador da República de arquivar investigação da Polícia Federal sobre atos antidemocráticos merece punição, mas quebra do sigilo por Moraes pode salvar inquérito e instituição
José Nêumanne
Moraes, do STF, não arquivou o inquérito da PF que compromete primeira-dama Michelle e blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, como sugeriu o vice-procurador da República. Foto: Nelson Júnior/SCO-STF
Todos os cidadãos honrados e conscientes do Brasil vinham manifestando há tempo preocupação com a demora do inquérito que o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu, em abril de 2020, sobre os atos antidemocráticos bolsonaristas, com adesão do chefe e homenageado em pessoa. A desconfiança desabou sobre as instituições garantidoras da prática da democracia do País quando o vice-procurador da República, Humberto Jacques de Medeiros, sugeriu ao STF seu arquivamento.
O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no STF, esclareceu que não se tratava de desleixo ou incúria da polícia judiciária, ao informar que de sua mesa partira o pedido de despacho de quem de direito, a Procuradoria-Geral da República (PGR), em 4 de janeiro passado. E a resposta, com a recomendação do arquivamento, só seria encaminhada à última instância em junho, cinco meses depois. No despacho, a PGR argumentou que a Polícia Federal (PF) não fez o dever de casa, deixando de investigar, por exemplo, o caminho trilhado pelo dinheiro ilícito no financiamento das manifestações em que os investigados atacaram a democracia, criticando e até agredindo o STF e o Congresso Nacional. E exigindo a intervenção golpista do presidente da República, com apoio das Forças Armadas.
Mas o documento espúrio cairia na vala-comum sem resposta. Faltaram tanto ao chefe do Ministério Público Federal (MPF), Augusto Aras, de origem petista e dublê de advogado e procurador, quanto a seu quiçá operador os mínimos conhecimento e vontade de trabalhar para calcular direito o passo que deram. No livro O que Sei de Lula, publicado em 2011, eu me referi ao fato de a PF ser indomável, tendo dobrado chefes como Paulo Lacerda, Márcio Thomaz Bastos e o próprio presidente da República àquele ano, às prerrogativas de independência da corporação. No livro esclareço que, definida como uma “instituição republicana”, no dizer do ministro da Justiça de então, de fato, a PF era um órgão dividido entre viúvas de Romeu Tuma, petistas e tucanos.
Hoje, na prática, desde que o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, nomeou um subordinado fiel ao poderoso capetão sem noção, Paulo Maiurino, a patota palaciana nutriu a ilusão de que nela o bolsonarismo blindaria o atual ocupante do poder a qualquer custo. A abertura do inquérito contra o ministro do Mau Ambiente, Ricardo Salles, após denúncia de autoridades norte-americanas da participação dele em venda de madeira nobre ilegal para os Estados Unidos, recomendou que tivessem um pouco mais de cautela. A reação da delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, mantida por Moraes mesmo após ela ter-se declarado contra a investigação, foi inesperada. Pois, em defesa do próprio trabalho, a federal requisitou a continuidade da investigação que o MPF mandara arquivar, com base em provas concretas e dados irrefutáveis para apoiá-la.
O delegado Alexandre Saraiva, que investigou a corrupção de um membro da ala dita “ideológica” do bolsonarismo, na verdade golpista, foi afastado da direção da PF no Amazonas, mas a investigação, alimentada por informações enviadas dos Estados Unidos, prosseguiu. E deixou o presidente na condição de conviver com a corrupção – com cujo combate se comprometeu na campanha eleitoral – na Esplanada dos Ministérios. Na intimidade da polícia judiciária sabe-se que a delegada também sofre pressão fortíssima. Mas nada indica que a fogueira em que arde a imagem “impoluta” do chefão do Planalto se torne cinza fria tão cedo. A tendência é que o escândalo se instale e, em vez de sombra, produza novas chamas.
Esta semana começou com uma bomba atômica de efeito retardado: após receber um documento de 145 páginas da delegada citada, o implacável ministro Alexandre de Moraes levantou o sigilo do inquérito da PF. E afastou para bem longe qualquer possibilidade de queimar a responsável por ele, acusando-a de ter vazado as informações para a publicação do furo sensacional da lavra de Pepita Ortega, Rayssa Motta e Fausto Macedo, que o publicou em seu blog no portal do Estadão.
O rastro do furo é só lama, pois, segundo os repórteres, “ao menos 1.045 acessos de contas ‘inautênticas’ são ligadas a aliados do presidente Jair Bolsonaro –derrubadas pelo Facebook há quase um ano– partindo de órgãos públicos como a Presidência da República, a Câmara dos Deputados, o Senado e o Comando da 1.ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército. Ao analisar parte dos perfis apontados pela rede social como falsos, os investigadores que atuam no inquérito dos atos antidemocráticos identificaram assinantes de redes privadas das quais partiram 844 acessos, incluindo uma provedora ligada à primeira-dama Michelle Bolsonaro”,
Reportagem da TV Globo mostrou ainda que a PF apreendeu planilha indicando que servidores públicos repassaram dinheiro ao canal do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que fugiu do Brasil. A lista inclui a transferência de R$ 70 mil feita por uma servidora do BNDES a um sócio do blogueiro. Entre abril e maio de 2020, no auge dos atos antidemocráticos, houve quase 650 transações para Allan sem identificação de CPF. Ou seja, a “rachadinha” de Flávio e Jair virou um “rachadão” descomunal. E inclui a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara bolsonarista e do Centrão, Bia Kicis, e o empresário Otávio Fakhoury. Daí se pode deduzir a que ponto Aras e seu anspeçada Medeiros podem chegar na perseguição do sonho de ocupar a vaga do atual decano do STF. Se o impeachment não o alcançar antes.
Com informação do Estadão
Covid-19: pessoas com 58 anos podem agendar vacinação no DF
Marcação de horário deve ser feita pela internet
As pessoas com 58 anos, sem comorbidades, podem agendar a vacinação contra a covid-19 a partir desta segunda-feira (7) no Distrito Federal. A previsão é vacinar cerca de 20 mil pessoas dessa idade. A marcação do horário está disponível no site da Secretaria de Saúde do DF.
Desde a última sexta-feira (4), pessoas com 59 anos também podem agendar a vacinação, que começou hoje. Para o público de 58 anos, a vacinação já começa nesta terça-feira (8). A ampliação do público a ser imunizado foi anunciada mais cedo pelo governo do Distrito Federal (GDF), que informou que deve ir reduzindo a idade do público-alvo a cada semana.
Desde o início da campanha nacional de imunização contra a covid-19, o DF recebeu 17 remessas de vacinas totalizando 1,32 milhão de doses.
Além da vacinação por idade, no DF estão sendo vacinados os rodoviários, profissionais da educação, profissionais da segurança pública, aeroportuários, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência.
De acordo com a Secretaria de Saúde, para maior segurança no agendamento, é importante que, ao final do processo, o cidadão imprima a ficha de agendamento, que deverá ser entregue no local da vacinação, e apresente documentos de identificação. Não é necessário agendar a segunda dose. O usuário pode comparecer ao ponto de vacinação na data prevista no cartão de vacinação, levando esse documento e outro de identificação com foto.
Com informações da Agência Brasil
Governo avalia prorrogar auxílio emergencial até setembro com custo extra de R$ 18 bi
Sob argumento de que é preciso aguardar vacinação, programa deve ser ampliado até setembro com mesmo público e parcelas
O governo está desenhando uma nova prorrogação do auxílio emergencial. O plano é estender o benefício por mais dois meses, com previsão de encerramento em setembro deste ano.
Com o número maior de parcelas, o governo terá mais prazo para que seja finalizada a proposta de programa social que deverá substituir o Bolsa Família. Os detalhes estão sendo acertados entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e João Roma (Cidadania).
A ideia de estender o pagamento do auxílio emergencial vinha sendo tratada pela equipe econômica como uma possibilidade, a depender da evolução da pandemia. Agora, membros do Ministério da Economia afirmaram à Folha que a prorrogação é dada como certa.
No formato elaborado pela pasta, os dois meses adicionais do auxílio devem ter custo total de R$ 18 bilhões. Desse valor, R$ 11 bilhões seriam liberados por meio de créditos extraordinários, recursos destinados a situações imprevistas e urgentes. Essa verba não é contabilizada no teto de gastos, regra que limita as despesas do governo à variação da inflação.
Outros R$ 7 bilhões serão provenientes de sobras da atual rodada da assistência. O programa em vigor hoje tem quatro meses de duração, de abril a julho, e recebeu R$ 44 bilhões.
Para efetivar a proposta, o governo deve editar uma Medida Provisória para estender o auxílio para agosto e setembro. A ideia é manter o público beneficiado e os valores das parcelas. Hoje o benefício varia de acordo com a composição familiar, com parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375 por mês.
Para sustentar a decisão de ampliar o programa emergencial, membros do governo afirmam que estão sendo coerentes com os discursos recentes de governadores, que prometeram acelerar o programa de vacinação até setembro. Por isso, afirmam que seria importante manter a cobertura do auxílio nesse período.
O argumento representa uma mudança de posição em relação a discursos feitos recentemente pelo ministro Paulo Guedes. Em maio, ele afirmou em mais de uma ocasião que eventual prorrogação do auxílio dependeria do desenrolar da crise sanitária.
“O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovada. Se a doença continuar fustigando, as mortes continuarem, nós vamos ter que renovar”, disse há duas semanas.
Membros da pasta também fizeram pressão no governo nos últimos meses para que a reformulação do Bolsa Família fosse apresentada logo, com o objetivo de evitar uma renovação do auxílio.
Procurado, o Ministério da Economia informou que não comenta medidas em estudo.
No caso do Bolsa Família, o benefício médio está na faixa de R$ 190 por mês. Bolsonaro já declarou que, no novo programa social, esse valor deverá subir para R$ 250 ou mais. Alguns aliados dizem que há pressão para que sejam transferidos em média R$ 300 por família.
Congressistas próximos de Bolsonaro dizem que ele conta com a ampliação da cobertura social para reduzir a rejeição apontada pelas pesquisas de intenção de voto.
No desenho em discussão pelo governo, o novo programa social deve incorporar um mecanismo defendido pela equipe econômica. A ideia é que, se um beneficiário encontrar um emprego formal, continuará recebendo, por um período determinado, uma parte da assistência social.
Assim, integrantes do governo esperam que as famílias atendidas pelo programa possam ter um estímulo à inserção no mercado de trabalho, pois receberiam por alguns meses mais do que o benefício social.
Um dos argumentos do governo é que, no Bolsa Família, o beneficiário deixa o programa quando consegue um emprego formal e, depois, se perder o contrato de trabalho, tem dificuldade para receber novamente a transferência de renda.]
|Com informações da Folhapress
Bolsonaro concede honraria a comandante do Exército após general livrar Pazuello de punição
O presidente Jair Bolsonaro condecorou o comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, com o grau mais alto da Ordem do Mérito da Defesa, honraria concedida àqueles que prestam relevantes serviços ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas do Brasil. O decreto com a decisão está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 7.
Na semana passada, o comandante do Exército se alinhou ao desejo de Bolsonaro e livrou o general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, de punição por ter participado de ato político em apoio ao presidente da República no Rio — o que é proibido pelas normas militares. O comandante concluiu que Pazuello não cometeu “transgressão disciplinar” ao subir em carro de som e discursar em defesa de Bolsonaro. O procedimento administrativo contra ele foi arquivado. Em comunicado oficial, o Exército informou que, no entendimento do comandante, “não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do general Pazuello”.
A condecoração da Ordem do Mérito da Defesa é concedida em quatro níveis: grau de Grã-Cruz, grau de Grande-Oficial, grau de Comendador e grau de Oficial. O Diário Oficial de hoje traz cinco decretos concedendo a homenagem a várias autoridades, entre militares e civis. Assim como o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, foi promovido ao grau de Grã-Cruz no quadro ordinário da Ordem do Mérito da Defesa o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França.
Além de França, outros ministros e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foram homeageados.
A medalha reconhece autoridades ou personalidades civis e militares — brasileiras ou estrangeiras — que prestarem relevantes serviços às Forças Armadas do Brasil, além de militares que se destacarem no exercício da profissão.
Com informações do Estadão.
SAIBA MAIS…https://www.instagram.com/p/CNDAhJyjCBs/?igshid=15ibrunwhlkf0
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