15 de setembro,quinta-feira – Destaques do dia – 1ª Edição (Completa)

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CAPA

ArtRio reúne mais de 60 galerias e importantes obras

Feira de arte é uma das principais da América Latina

A 12ª edição da ArtRio, uma das principais feiras de arte da América Latina, reúne, este ano, mais de 60 galerias, além de 15 instituições ligadas à arte. Obras de artistas modernistas, como Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi, e de contemporâneos como Adriana Varejão, além de muitas outras, estão disponíveis para o público.

“A gente buscou qualidade dos trabalhos de arte e trazer, de fato uma curadoria relevante para o período que a gente está vivendo”, diz a presidente da ArtRio, Brenda Valansi. “É um momento de expansão de abertura, onde a história tem sido contada por outras visões, não só a que a gente aprendeu na escola. A arte é como um meio de comunicação muito livre”.

Após dois anos sendo realizada com restrições devido à pandemia, a ArtRio volta, segundo Brenda, ao potencial original e amplia o espaço de realização. São dois pavilhões: o Terra, que concentra as galerias mais estabelecidas no mercado; e o pavilhão Mar, com galerias de até dez anos de existência, além do programa Solo, focado em projetos expositivos originais dedicados a um único artista.

Está também no pavilhão Mar o programa Expansão, área especial dedicada a instituições que utilizam a arte como inclusão social, e que atuam na valorização e na divulgação da arte e dos artistas. A ArtRio evento conta ainda com programação de palestras e exibição de videoartes. “Temos no pavilhão Mar uma característica mais jovem, bem atual. Aqui é onde fica o buchicho”, diz Brenda.

O artista Jota na Feira de arte ArtRio na Marina da Glória, no Rio de Janeiro

O artista Jota na Feira de arte ArtRio na Marina da Glória, no Rio de Janeiro – Tomaz Silva/Agência Brasil

Jota é um dos artistas que expõem no programa Solo. Nascido e criado no Complexo do Chapadão, conjunto de favelas da zona norte do Rio, retrata nas telas o cotidiano do jovem negro da periferia. É a segunda vez que ele tem obras expostas na ArtRio, mas a primeira em um espaço exclusivo. “É muito emocionante, estou muito feliz. Eu tento passar tudo que sinto para as minhas obras e mostrar aquilo que as pessoas não querem mostrar, denunciando uma realidade que ocorre ali na favela”, diz.

O programa traz ainda o trabalho da artista visual, arte-educadora e pesquisadora Uýra, de 30 anos, indígena e trans. Ela nasceu em Santarém, no Pará, e vive em Manaus, no Amazonas. Tendo o corpo como suporte, narra histórias de diferentes naturezas.

Na ArtRio, colecionadores brasileiros de arte e mais de 40 colecionadores estrangeiros esperados no evento podem adquirir obras milionárias de artistas consagrados e também dos que estão despontando no mercado. Antes de abrir as portas para o público, o evento é visitado por museus, que assinalam as obras em que têm interesse e sugerem que os compradores façam doações às instituições.

Uma das exposições, no entanto, não está à venda, a do artista Maxwell Alexandre. Reconhecido internacionalmente, ele retrata o cotidiano da Rocinha, favela na zona sul do Rio, onde vive e trabalha. Na Art Rio, ele montou uma espécie de bunker, com pinturas feitas em portas. A fortificação é cercada por pinturas de policiais. Pelas frestas é possível ver mais portas, mas essas com a população da favela. As pinturas retratam crianças negras com uniformes de escolas públicas, carregando mochilas térmicas de aplicativos de entrega de comida. Uma delas, está pintada de costas com um celular, como se estivesse tirando uma selfie do público que a observa e que, provavelmente, também tira foto com ela.

Abertura da 10ª edição da ArtRio, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

Abertura da 10ª edição da ArtRio, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. – Tomaz Silva/Agência Brasil

“A gente pode ver alguns artistas que têm questões sociais mais explícitas e trazem algumas denúncias e reflexões da nossa sociedade. Isso é um exercício bastante importante. Fico feliz de o publico ter a oportunidade de poder vir e ter acesso a essas obras”, diz o curador do programa Solo, o colecionador Ademar Britto. “Essa fruição e essa formação de público de arte é o que me interessa bastante”, acrescenta.

A ArtRio ocorre na Marina da Glória, na zona sul do Rio de Janeiro, até o dia 18 de setembro. A programação completa está disponível no site do evento. Os ingressos podem ser adquiridos também no site ou na bilheteria da Marina da Glória.

SAIBA MAIS…

Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta quinta (15/9)

Candidatos têm agenda no Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste

Esta é a agenda dos 11 candidatos  à Presidência para esta quinta. Candidatos têm agenda nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste. Entre as atividades estão entrevistas, reuniões e corpo a corpo com eleitores.

Ciro Gomes (PDT): às 9h, dá entrevista ao Programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, às 10h tem encontro com militantes e candidatos pedetista na Casa 12, às 14h10 dá entrevista à CBN, às 15h tem encontro no Porto Digital e às 20h faz live para a CiroTV do Alto do Brasil. Todos os compromissos são em Recife.

Constituinte Eymael (DC):  às 13h fará caminhada no bairro da Penha, em São Paulo.

Felipe D’Avila (Novo): às 11h tem reunião na Associação dos Delegados da Polícia Federal em São Paulo.

Jair Bolsonaro (PL): atividades internas da campanha em Brasília.

Léo Péricles (UP): às 10h tem entrevista com a imprensa, às 12h participa de almoço  na Casa de Referência Mulheres Mirabal e conversa com as mulheres do Movimento de Mulheres Olga Bernario, às 15h faz panfletagem no centro de Porto Alegre, às 17h30 participa de debate  na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS e às 20h realiza live. Todos os eventos ocorrem na cidade de Porto Alegre.

Lula (PT): Às 18h, participa do ato Todos Juntos por Minas Gerais em Monte Claros (MG).

Padre Kelmon (PTB):  às 10h, caminhada Vai ter Bíblia Sim, no Setor Comercial Sul e na UNB, em Brasília. Às 13h, participa de entrevista no CB Poder do Correio Braziliense/TV Brasília.

Simone Tebet (MDB):  às 9h tem coletiva de imprensa no Hotel Confort em Fortaleza. Às 10h, realiza caminhada no centro de Fortaleza e às 12h tem um encontro/almoço com jovens empresários e sociedade civil. Às 16h, em São Luís, faz caminhada na Rua Grande e às 19h participa de encontro de pastoras e lideranças evangélicas femininas do Nordeste da Igreja Assembleia de Deus.

Sofia Manzano (PCB):  agenda não informada.

Soraya Thronicke (União): às 8h, entrevista online à Rádio Máxima FM, da Região do Vale do Paraíba (SP), às 10h participa do Diálogo com os Presidenciáveis organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) e pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), em São Paulo, às 13h30 grava entrevista para o portal Money Report e às 16h tem gravação para o programa eleitoral gratuito.

Vera (PSTU): às 19h, participa de live com o Coletivo 4P em Ponta Grossa (PR).

SAIBA MAIS…

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Governo do Pará assumirá custos para içar lancha que naufragou

Dona da embarcação diz que não tem recursos para o serviço

O governo do Pará anunciou, hoje (14), que, ao menos inicialmente, vai custear a contratação de uma empresa para içar a lancha Dona Lourdes II, que naufragou na quinta-feira (8), próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém.

Em nota, a secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa (Segup) informou que a dona da embarcação, a mãe do contramestre fluvial Marcos de Souza Oliveira, preso nesta terça-feira (13), alegou não ter condições financeiras de arcar com os custos do serviço. A Marinha, que participa das ações de busca e salvamento, informou que também não realizará os trabalhos de reflutuação.

“Portanto, o estado está realizando os trâmites legais de licenças e licitação para que o içamento seja realizado”, informou a Segup.

O içamento da embarcação pode pôr fim às buscas à última pessoa desaparecida, uma menina de 3 anos de idade que estava a bordo da lancha no momento do naufrágio e que ainda não foi encontrada. Até o momento, foram contabilizadas 22 mortes e o resgate de 66 sobreviventes. Entre os mortos, 13 são mulheres; seis, homens e três, crianças.

Apesar dos números, o contramestre fluvial que pilotava a embarcação, Marcos de Souza Oliveira, nega que a lancha, com capacidade para 82 pessoas, estava lotada. Em entrevista à Agência Brasil, o advogado de Oliveira, Dorivaldo Belém, disse que seu cliente contesta que houvesse ao menos 89 pessoas a bordo da Dona Lourdes II no momento do naufrágio.

“Ele diz que não havia esse número de pessoas. A partir disso, posso dizer que, entre os 66 sobreviventes, pode haver quem realmente não estava no barco e que, agora, está dizendo que estava apenas para aparecer, para dizer que se salvou, não sei com que intenção”, disse o defensor nesta segunda-feira (12).

O próprio advogado admitiu que há cerca de 6 meses Oliveira vinha transportando passageiros entre o município de Cachoeira do Arari, no Arquipélago do Marajó, e Belém. Segundo Dorivaldo Belém, a lancha estava devidamente registrada na Capitania dos Portos, possuía equipamentos de salvamento além da capacidade máxima de pessoas a bordo, e Oliveira era um profissional qualificado que, além de morar na região, trabalha desde a adolescência nessa atividade. Contudo, não estava autorizada a transportar passageiros no trecho em que o acidente ocorreu. A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon) acrescenta que Oliveira passou a empregar indevidamente a lancha de sua mãe no serviço irregular após ter outras duas embarcações (Clícia e Expresso) apreendidas por estarem sendo usadas para o transporte irregular de passageiros.

Ainda segundo o advogado, o contramestre fluvial disse que a tragédia foi um “acidente causado pela força da natureza”.

“Ele conta que vinha navegando normalmente quando houve um baque forte na parte de baixo na embarcação, provavelmente [causado pelo tronco de uma] árvore. Isso arrebentou o sistema de controle da lancha, que ficou à deriva, à mercê da água”, disse o advogado, repetindo a versão de Oliveira, que foi preso ontem, em Ananindeua.

Além do inquérito que a Polícia Civil instaurou para esclarecer os fatos e responsabilizar criminalmente os responsáveis, e que corre em segredo de Justiça, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental abriu um outro inquérito no qual pretende ouvir testemunhas do acidente e todos os responsáveis pela lancha.

SAIBA MAIS…

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SAIBA MAIS… 

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Julgamento de ações sobre compartilhamento de dados continua nesta quinta-feira (15)

O relator das ações, ministro Gilmar Mendes, votou pela possibilidade de compartilhamento, desde que observados alguns parâmetros

O Plenário do Supremo Tribunal Federal prosseguiu, nesta quarta-feira (14), a análise de duas ações que questionam o compartilhamento de dados no âmbito da administração pública federal e a criação do Cadastro Base do Cidadão e do Comitê Central de Governança de Dados. Até o momento foram proferidos três votos, e o julgamento prosseguirá amanhã (15), com o voto do ministro Alexandre de Moraes.

A questão está sendo analisada nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6649) e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 695). Nelas, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e o Partido Socialista Brasileiro, respectivamente, questionam a validade do Decreto 10.046/2019 da Presidência da República, que dispõe sobre a governança desse compartilhamento de dados. Eles alegam, entre outros pontos, que a norma gera uma espécie de vigilância massiva e representa controle inconstitucional do Estado.

Propósitos legítimos

O julgamento foi retomado com a continuação do voto do ministro Gilmar Mendes, relator das ações, que apresentou uma evolução do tema com base na jurisprudência da Corte e do direito comparado. Segundo ele, o compartilhamento de dados pessoais entre órgãos e entidades da administração pressupõe propósitos legítimos, específicos e explícitos para seu tratamento.

No seu entendimento, o compartilhamento deve ser limitado ao mínimo necessário, para atender a finalidade informada. Também deve cumprir integralmente os requisitos, as garantias e os procedimentos estabelecidos na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) compatíveis com o setor público. De acordo com o ministro, a transgressão dolosa ao dever de publicidade importará a responsabilização do agente estatal por ato de improbidade administrativa.

Reestruturação do comitê

Caso se considere a norma inconstitucional, Mendes sugere que seja preservada a atual estrutura orgânica do comitê central de governança de dados pelo prazo de 60 dias. A medida garantiria à presidência da República prazo hábil para a superação do modelo vigente, a fim de fortalecer os mecanismos de proteção de dados pessoais. “Trata-se, a meu ver, de solução conciliatória que permite ao Tribunal atuar na defesa de direitos negligenciados pelo Estado sem, contudo, invadir o domínio dos representantes democraticamente eleitos ou assumir compromisso com a conformação da fisionomia de órgãos integrantes do Executivo”, ressaltou.

Os ministros André Mendonça e Nunes Marques acompanharam o voto do relator, com pequenas divergências. Eles consideram que houve perda de objeto da ADPF 695, com a revogação do convênio entre os órgãos públicos. Na ADI 6649, divergiram pontualmente, ao votar pela concessão de prazo até 31/12, que consideram razoável para a adaptação da administração pública e a adequação de providências relacionadas aos novos procedimentos direcionados pelo julgamento.

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