CAPA
Prazo para atualização de informações no Cadastro Único é prorrogado
Beneficiários teriam que atualizar o cadastro até amanhã
O Ministério da Cidadania prorrogou novamente o prazo de revisão de dados das famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O beneficiário terá mais 30 dias para atualizar as informações junto aos municípios.
Os processos estão em andamento desde fevereiro e englobam 8 milhões de famílias. Os beneficiários do Programa Auxílio Brasil que estão em Revisão Cadastral teriam até esta sexta-feira (14) para fazer a atualização.
A Revisão Cadastral consiste em solicitar à família a atualização dos registros do Cadastro Único, caso esteja há mais de 2 anos sem nenhuma alteração.
As famílias inscritas no Cadastro Único devem atualizar os dados a cada 2 anos ou sempre que houver alguma alteração. Quem for convocado para averiguação e revisão de dados deve comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou a um posto de atendimento do Cadastro Único do município.
A atualização cadastral é fundamental para assegurar a qualidade dos dados e garantir que as informações registradas na base do Cadastro Único estejam sempre de acordo com a realidade das famílias.
Programas sociais como o Auxílio Brasil, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e a ID Jovem exigem que o cadastro esteja atualizado para que as famílias possam receber os benefícios.
Devido aos impactos da pandemia da covid-19, o Ministério da Cidadania escalonou o processo de revisão cadastral. Neste ano, apenas as famílias com cadastros que foram atualizados pela última vez em 2016 ou 2017 foram convocadas para atualizar os dados no Cadastro Único. Beneficiários que atualizaram dados pela última vez em 2018 ou 2019 serão convocadas nos próximos anos.
Consulta
Os beneficiários podem verificar se seus dados estão desatualizados ou mesmo se as informações já fornecidas estão sendo confrontadas com outras bases de dados administrativos federais por meio do aplicativo do CadÚnico, disponível para download na página Gov.br. Caso não tenha ocorrido nenhuma alteração nas informações prestadas na última entrevista, a família beneficiária poderá também fazer a confirmação dos dados pelo aplicativo do Cadastro Único. Porém, se for preciso alterar algum dado, é necessário comparecer a um posto de cadastramento para uma nova entrevista de atualização cadastral.
A consulta também pode ser realizada na versão web. Serão exibidos os dados de identificação do Responsável pela Unidade Familiar, os dados da família e de seus membros.
Na Consulta Simples, o usuário não precisa realizar o login Gov.br, mas precisa informar dados de identificação como nome completo, data de nascimento, nome da mãe e UF/município onde está cadastrado, da forma como estão registrados no Cadastro Único, para que o cadastro seja encontrado na base de dados do governo federal. No acesso sem login, o cidadão poderá ter acesso à consulta simplificada de seu cadastro, à emissão e validação de Comprovante de Cadastro e à busca por postos de Atendimento do Cadastro Único.
COMEMORAMOS HOJE: Dia Nacional da Pecuária
Fibra óptica de alta velocidade vai conectar universidades paulistas
Objetivo é a troca de informações e de dados científicos
Oito universidades paulistas serão interligadas por uma rede de fibra óptica de alta velocidade que, além da conexão entre elas, permitirá troca de informações com instituições estrangeiras. Chamada de Backbone SP, a rede está em fase de instalação e já está disponível na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e na Universidade Federal do ABC (UFABC).
A iniciativa vai disponibilizar uma infovia com velocidade de 100 Gigabits por segundo (Gbps). Se comparada com uma internet de 100 megabits usada em residências, o Backbone SP é mil vezes mais rápido.
“O objetivo é a troca informações de material didático, troca de dados científicos. Cada vez, mais os dados científicos estão ocupando espaço cada vez mais volumosos”, apontou João Eduardo Ferreira, coordenador da Research and Education Network at São Paulo (Rednesp), que vai operar o Backbone SP, que está sendo desenvolvido há dois anos com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O sistema também vai permitir processamento e armazenamento de dados.
Ferreira aponta que, até o início de janeiro, as outras universidades estarão interligadas. São elas: Universidade de São Paulo (USP), Presbiteriana Mackenzie, as estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). “É um contrato com uma empresa que ganhou a licitação que está fazendo essa instalação das fibras óticas”, destacou.
Segundo o coordenador, a rede é a espinha dorsal para conexão das universidades paulistas às redes acadêmicas internacionais, feita por meio de cabos submarinos localizados nos oceanos Atlântico e Pacífico.
“O que a Rednesp faz é conectar quem está aqui em São Paulo às redes acadêmicas mundiais. Esse é o objetivo. Cada país, cada continente tem as suas redes acadêmicas e a gente se conecta. Da mesma forma, que a gente tem acesso à Europa, eles têm acesso ao Brasil via nossa rede”, indica.
A Redenesp está vinculada às redes acadêmicas internacionais, como a Americas Africa Lightpaths (AmLight) e a RedCLARA, da América Latina.
De acordo com a Fapesp, o Backbone SP também está preparado para viabilizar conexões de iniciativas das universidades paulistas que demandem maior largura de banda, como redes 5G privadas. “Nos próximos passos, o Backbone vai trocar dados inclusive de novas interfaces de conectividade, por exemplo, 5G, redes privadas. Nós temos redes públicas, que as operadoras estão oferecendo os planos, mas também acontecerá o que a gente chama de rede privada 5G”, explica.
TSE vai acelerar combate a assédio eleitoral em empresas
Coagir eleitor é crime e será combatido, diz presidente do tribunal
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou hoje (13) que o combate ao assédio eleitoral nas empresas será intensificado e acelerado, diante do aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições.
“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE, nesta quinta-feira (13).
Ele acrescentou que se reunirá com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, e com o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, para alinhar formas mais eficazes de combate ao assédio eleitoral dentro das empresas.
“Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando, concedendo benefícios para que seus funcionários votem em determinado candidato”, descreveu Moraes.
O presidente do TSE contou que, em reunião que teve com todos os comandantes das polícias militares do país, foram relatados casos em que empregadores tentaram comprar o próprio documento de identificação do eleitor para que não fosse votar. “Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido e continua a ser combatido”, afirmou ele.
Com informações das Agencias Brasil, Câmara, Senado e STF
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